Prass espera 'só futebol' no 'jogo da vida' do Tigre na Libertadores
O histórico de catimba e violência do Tigre (ARG), por si só, já deixava o Palmeiras em alerta para o jogo da próxima quarta-feira, fora de casa. Como a equipe argentina perdeu as duas partidas que disputou na Libertadores até o momento, a atenção será redobrada. O goleiro Fernando Prass reconhece que o rival irá para o tudo ou nada, mas pede que se jogue apenas futebol.
- Será um jogo complicado. É o jogo da vida deles e, se não pontuarem, estarão fora. Temos de levar como um jogo muito importante, sabemos do ambiente todo de lá, mas esperamos que fique só no futebol - declarou o goleiro, que também não quer interferência da arbitragem.
- Queremos uma arbitragem tranquila, nada de benefício para nós - afirmou.
O desempenho do venezuelano Juan Soto na derrota por 2 a 0 para o Libertad (PAR), nesta quinta, foi muito criticado pelos palmeirenses. O zagueiro Henrique chegou a chamá-lo de bandido, enquanto o técnico Gilson Kleina lamentou o excesso de cartões (foram cinco para os brasileiros) e dos critérios distintos na marcação de faltas.
Para o duelo contra os argentinos, quem está escalado é o equatoriano Omar Ponce, que será auxiliado pelos compatriotas Luis Alvarado e Carlos Herrera.
Com três pontos, o Verdão ocupa a terceira colocação do grupo e também pode se complicar em caso de derrota. O Libertad lidera, com seis, enquanto o Sporting Cristal (PER) tem três, mas leva vantagem nos critérios de desempate.
- No ano passado, com o Vasco, viramos o turno com quatro pontos, mas com dois jogos em casa. Neste ano, temos dois em casa para fazer no segundo turno - lembrou Prass.
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