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Presidente da Agência Mundial Antidoping pede mais esforços ao futebol

12 fev 2013 - 16h22
(atualizado às 16h25)
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O presidente da Agência Mundial Antidoping, o australiano John Fahey, fez nesta terça-feira um apelo para que o futebol "faça mais esforços na luta contra o doping" ao adotar o passaporte biológico, além de intensificar os controles para EPO.

A EPO (eritropoietina), que o ex-ciclista Lance Armstrong confessou recentemente ter usado durante suas sete vitórias na Volta da França, é uma substância que estimula a medula óssea a elevar a produção de células vermelhas do sangue para deixar o atleta mais resistente em casos de esforços prolongados.

"Só digo isso: o futebol deveria fazer mais controles para detectar o uso de EPO", declarou Fahey numa coletiva de imprensa realizada em Londres.

"É preciso agir com inteligência. Os controles são dissuasivos e podem servir para flagrar usuários de substâncias proibidas, mas eu diria que o passaporte biológico também é uma ferramenta muito eficiente. Por que o futebol não usa ele?", questionou o dirigente.

Fahey também citou o tênis entre os esportes que deveriam intensificar seus esforços. "Observei recentemente exemplos de tenistas experientes que diziam que os controles não tinham muita regularidade. Eu diria que tanto o tênis quanto o futebol podem fazer mais na luta antidoping. Todos os esportes do mundo podem fazer mais", acrescentou.

"Reconheço que isso tudo custa dinheiro e entendo que alguns esportes têm mais condições de fornecer novos esforços do que outros. No entanto, só posso sugerir que todos avaliem o quanto isso pode ser importante para garantir a integridade do seu jogo", completou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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