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Presidente da CBF pede apoio para continuar no cargo até fim de 2014

16 abr 2013 - 20h52
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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marín, pediu nesta terça-feira às federações regionais que deem apoio para que consiga se manter no cargo até o final do mandato, em 2014, apesar das denúncias que pesam contra si.

Marin fez o pedido perante os 27 presidentes das federações regionais do Brasil, na Assembleia Geral Ordinária da CBF, que aconteceu hoje no Rio de Janeiro, segundo revelaram vários presentes.

O presidente da Federação da Bahia, Ednaldo Rodrigues, afirmou aos jornalistas que Marin pediu "confiança" aos presentes, levando em conta que o Brasil está "na véspera" de organizar competições "importantes" como a Copa das Confederações de junho e a Copa do Mundo em 2014.

Rodrigues afirmou que Marin prometeu que não vai tentar se reeleger e que pretende continuar no cargo até o final de seu mandato, que termina em 2014, depois do Mundial.

Na reunião, os presidentes federativos aprovaram as contas da CBF de 2012 de forma unânime e alguns deles se manifestaram para "apoiar a gestão" de Marin, segundo um comunicado do organismo.

Marin, que preside a CBF desde março de 2012, foi questionado por políticos, várias personalidades do mundo do futebol e vários meios de imprensa brasileiros por seus vínculos com a ditadura e por supostas irregularidades à frente de sua gestão.

O ex-jogador e deputado Romário entregou em 1 de abril, à CBF, um documento com mais de 50 mil assinaturas que pede a renúncia de Marin por seu papel político na época da ditadura militar.

Os críticos de Marin acusam o presidente da CBF de ter apoiado com seus discursos, quando era deputado regional de São Paulo, as detenções arbitrárias e torturas dos opositores ao regime militar.

O jornal "Folha de S. Paulo" publicou hoje uma reportagem na qual acusa Marin de irregularidades na compra de um edifício que servirá como nova sede para CBF.

Segundo a reportagem, a CBF pagou R$ 70 milhões por um edifício que deveria ter custado R$ 39 milhões, de acordo com o preço de mercado.

A Assembleia Geral da CBF, ao aprovar as contas da entidade, deu sua aprovação para a operação que foi realizada no ano passado.

EFE   
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