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Presidente da Conmebol sugere Libertadores com final à la Champions

Uma Copa Libertadores com duração de um ano e final aos moldes da Liga dos Campeões da Europa, com um jogo único na final em estádio neutro. Esse é um dos principais projetos estudados pelo presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, para as próximas temporadas. Em entrevista ao jornal colombiano “El Tiempo”, o mandatário falou sobre […]

28 abr 2016 - 19h41
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Uma Copa Libertadores com duração de um ano e final aos moldes da Liga dos Campeões da Europa, com um jogo único na final em estádio neutro. Esse é um dos principais projetos estudados pelo presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, para as próximas temporadas. Em entrevista ao jornal colombiano “El Tiempo”, o mandatário falou sobre essas e outras mudanças que pretende fazer no futebol do continente durante seu mandato.

“Gostaria da possibilidade de, em um tempo curto, ter uma só final que vá se movendo entre os 10 países (afiliados à Conmebol). Teremos maneiras de substituir o valor das bilheterias de ida e volta, porque se trabalharia com licitações para que cada país projete uma cidade e se encarregue de trabalhar e pagar às equipes este valor”, escareceu o paraguaio.

Na presidência da entidade máxima do futebol da América do Sul desde janeiro, Dominguez também cogitou a possibilidade de afiliar-se à Concacaf em meio à redefinição dos formatos tanto da Libertadores quanto da Copa Sul-Americana.

“Há um planejamento para que (a Libertadores) dure um ano, mas será debatida. Não fompos nós da Conmebol que tivemos a ideia. Por isso, é bom termos essa abertura e me interessa essa opção. A Libertadores e a Sul-Americana devem ir a um laboratório profundo, e também vamos estudar a possibilidade de nos associarmos com a Concacaf. Porém, teríamos que estudar bem os traslados”, comentou.

Dominguez falou ainda sobre a falta de organização da entidade quando assumiu, um mês após a prisão do ex-mandatário Juan Ángel Naput por envolvimento no esquema de corrupção na Fifa descoberto pelo FBI no ano passado – o “Fifagate”. Para garantir uma maior transparência e melhor administração do futebol sul-americano, o paraguaio prometeu que promoverá mudanças estruturais na entidade.

“Na América do Sul temos a crença de que somos os melhores do mundo no futebol, e temos que acompanhar isso com a entidade. O que falta aqui é iorganização e manejo da direção, que é quem tem que reivindicar. Estamos começando uma mudança nos estatutos, que será apresentada no Comitê Executivo para garantir que a Conmebol siga evoluindo e seja moderna”, falou o presidente.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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