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Presidente do Bayern de Munique é indiciado por evasão fiscal

30 jul 2013 - 15h04
(atualizado às 15h37)
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O presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, foi indiciado nesta terça-feira pelo crime de evasão fiscal, após a conclusão de um inquérito que levou meses, informou um tribunal de Munique.

Hoeness, ex-jogador da Alemanha Oriental, surpreendeu a Alemanha em abril ao anunciar voluntariamente que tinha alertado as autoridades fiscais em janeiro sobre uma conta bancária que ele possuía na Suíça.

O tribunal regional de Munique informou, em comunicado, que o Ministério Público concluiu a investigação e apresentou acusações ao respectivo tribunal.

Hoeness, que pode ser condenado à prisão mas espera ser beneficiado por ter feito a denúncia contra si próprio, disse que a conta não tinha qualquer relação com o Bayern.

Ele disse que era uma conta pessoal, criada para o mercado de ações. Ele admitiu ter apostado valores cada vez maiores e que teve um grande sucesso, como o estouro da bolha da Internet.

O Bayern, que conquistou a tríplice coroa (Liga dos Campeões, Copa da Alemanha e Campeonato Alemão) em meio ao furor causado pelo caso neste ano, declarou apoio ao presidente, rejeitando um pedido de demissão feito por Hoeness.

Hoeness tem ligação de mais de 40 anos com o Bayern, onde atuou como jogador na década de 1970, num período de grande sucesso. Depois, ele passou 30 anos como gerente geral da equipe, antes de ser eleito presidente do clube mais rico e mais bem-sucedido da Alemanha.

(Reportagem de Karolos Grohmann)

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