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Presidente do Boca depõe sobre ligação do clube com torcedores violentos

5 jun 2013 - 20h34
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O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, prestou depoimento nesta quarta-feira junto à justiça, que investiga uma suposta formação de quadrilha entre 'barras bravas' e os dirigentes do clube.

O juiz relator, Manuel de Campos, pediu ao dirigente que falasse tudo o que sabe sobre os torcedores violentos da torcida 'Xeneize', que vendia carteiras de sócio com entradas para o estádio La Bombonera supostamente confeccionadas pelo clube.

Após o início da investigação, foram acusados o diretor do Departamento de Sócios do clube, Carlos Mechetti, e um empregado do escritório, ambos detidos há duas semanas.

De Campos é o juiz que manteve detido durante 40 dias o goleiro Pablo Migliore, do San Lorenzo, ex-membro da 'barra brava' do Boca Juniors, pelo suposto encobrimento de um dos líderes do grupo violento, foragido após ser acusado de um homicídio.

Migliore rescindiu seu contrato com o San Lorenzo e foi contratado pelo Dínamo de Zagreb, da Croácia, o que fez com que surgissem versões de que o jogador teria dado informações valiosas a De Campos.

A imprensa de Buenos Aires acredita que a investigação pode afetar mais torcedores, dirigentes e jogadores do clube, no qual a 'barra brava' teve liberdade para efetuar diversos negócios irregulares.

EFE   
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