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Presidente do Tupi desconsidera afastamento do procurador do 'Caso Massagista'

24 set 2013 - 15h04
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Apesar de o diretor-executivo do Tupi, Alberto Simão, ter declarado que o clube desejava o afastamento do procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmidt, no caso do massagista da Aparecidense, o presidente do clube, Áureo Fortuna, afirmou que é contrário a esse posicionamento. Além disso, de acordo com nota do site oficial do Galo Carijó, nenhum pedido oficial quanto a essa questão foi feito.

Simão alegou que a maneira como o procurador se pronunciou com relação à decisão de primeira instância, que eliminava a equipe goiana da Série D, foi precipitada e disse ainda que a possível relação de amizade existente entre Schmidt e o presidente do Goiás, João Bosco Luz, que é pai do advogado da Aparecidense, João Vicente Moraes, poderá prejudicar o Tupi no julgamento. Mas Fortuna não acredita que isso acontecerá.

- Não cabe este tipo de suspeita em relação ao Schmidt. Essa também não é a pretensão do corpo jurídico do Tupi e nem do seu presidente. Como também sou advogado, sei que estaria violando o Direito Processual. Acho que o Alberto Simão se manifestou em um momento de emoção - comentou o presidente, para o site oficial do clube.

E MAIS:

Além dele, o advogado que integra o corpo jurídico do Tupi no caso, Felipe Fortuna, também confia no trabalho do procurador.

- O Tupi, assim como seu departamento jurídico, confia na lisura do julgamento e na atuação do doutor Paulo, profundo conhecedor da legislação desportiva - destacou, pelo site do clube.

Em entrevista à Rádio Globo, Alberto Simão havia dito que respeita o trabalho de Schmidt, mas o afastamento dele no caso seria necessário para total clareza no julgamento.

- A gente acredita que, nesse momento, seja mais importante para o tribunal que o Schmidt se afaste, até porque está clara e notória, até por uma sonora dada pelo advogado, a amizade entre o pai e o procurador. Então o Tupi se sente, sim, prejudicado. Nós respeitamos o trabalho do doutor Paulo, mas eu acho que nesse momento, pela transparência do tribunal, o melhor seria o afastamento do mesmo no caso - declarou.

O julgamento ocorrerá na próxima quinta-feira, o auditor relator do processo será Ronaldo Botelho Piacente.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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