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Libertadores

Presidente do Vélez critica e acusa polícia uruguaia

27 fev 2013 - 12h40
(atualizado às 15h51)
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O presidente do Vélez Sarsfield, Miguel Calello, criticou a polícia uruguaia, pela operação montada para a partida contra o Peñarol, pela Taça Libertadores, que devido aos confrontos entre torcedores, teve saldo de dois presos e sete feridos.

"A polícia precisa saber organizar uma operação como essa. A única coisa que tinham que organizar era a chegada e saída dos ônibus que traziam nossos torcedores", explicou o dirigente, em declarações publicadas pelo jornal argentino Clarín, nesta quarta-feira.

O dirigente ainda acusou a polícia uruguaia de agredir mulheres, torcedoras do Vélez. "Que se responsabilize por tudo o que aconteceu, o chefe do esquema de segurança", afirmou Miguel Calello.

Os conflitos entre torcedores provocaram a prisão de duas pessoas, deixaram sete feridos, além de muita destruição no Estádio Centenário. A porta-voz da chefia de Polícia da capital uruguaia, María del Carmen Hermida, afirmou que os dois torcedores foram detidos por "desacato e agressão a autoridade".

Um dos presos era torcedor do Peñarol e outro do Vélez, segundo a representante policial. A porta-voz da Chefia de Polícia relatou que durante a partida, "torcedores do Vélez arrancaram as cadeiras das arquibancadas onde estavam e jogaram contra a torcida do Peñarol. Depois também contra os vidros do camarote, quebrando móveis e monitores". Além disso, dois carros da polícia tiveram vidros quebrados.

Entre os sete feridos, dois são torcedores do clube uruguaio, que sofreram cortes e algumas lesões. Todos foram encaminhados para hospitais de Montevidéu, o estado de saúde dos envolvidos não é grave. O Vélez venceu o Peñarol por 1 a 0, resultado que valeu a liderança do grupo 4 da Taça Libertadores.

EFE   
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