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Presidente e técnico do Dínamo de Zagreb são presos por corrupção

4 jul 2015 - 21h11
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A Polícia da Croácia deteve neste sábado os irmãos Zdravko e Zoran Mamic, presidente e técnico respectivamente do Dínamo de Zagreb, acusados de fraude na transferência de jogadores, que causou perdas ao clube de 16 milhões de euros.

Os dois responsáveis do atual campeão croata foram detidos logo depois de retornar à Croácia vindos do estrangeiro, depois que as autoridades anticorrupção abriram ontem uma investigação contra eles, revistaram seus domicílios e pediram a eles para comparecer para serem interrogados, informou a agência "Hina".

Na sexta-feira foram detidos outros dois suspeitos pelo mesmo caso, o diretor-executivo da Federação de futebol croata e ex-presidente do Dínamo, Damir Vrbanovic, e um funcionário da agência tributária croata.

As autoridades croatas suspeitam que os quatro realizaram transações econômicas ilegais na transferência de vários jogadores, embora sem mencionar nomes.

Os meios croatas asseguram, no entanto, que entre essas transferências se conta a de Luka Modric para o Tottenham em 2008 por 21 milhões de euros.

O Escritório estatal de luta contra a corrupção e a criminalidade organizada (USKOK) assinalou, sempre sem mencionar nomes, que uma cláusula secreta do contrato estabelecia que a metade do dinheiro pago pelo clube inglês não iria para o Dínamo, mas para o jogador, e que Modric foi obrigado a ceder essa quantidade a Mamic.

Mamic teria se aproveitado ilegalmente de dinheiro obtido da transferência de, pelo menos, outro ex-jogador do Dínamo, clube que se financia em parte com fundos públicos, apropriando-se assim de um mínimo de 7 milhões de euros.

Em 2014, um tribunal de Zagreb anulou o contrato sob o qual Mamic contratou em 2004 o brasileiro Eduardo da Silva.

O presidente do clube acusou o governo de orquestrar um complô contra ele.

EFE   
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