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Preso na Suíça, presidente da Conmebol irá aos EUA para se explicar

7 dez 2015 - 17h56
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No início da semana que marcará a última reunião do Comitê Executivo da Conmebol em 2015, na quinta-feira, a entidade que coordena o futebol na América do Sul foi surpreendida por uma notícia de última hora nesta segunda. Juan Ángel Napout, presidente da organização, aceitou ser extraditado aos Estados Unidos para prestar explicações com relação às acusações que lhe foram imputadas.

Em viagem à Suíça na última semana, quando participaria do Comitê Executivo da Fifa, Napout acabou preso junto com o hondurenho Alfredo Hawit, outro mandatário da Conmebol, na última quinta-feira, no hotel Baur Au Lac, o mesmo em que os dirigentes já extraditados aos Estados Unidos se hospedaram no mês de maio.

Acusado de engendrar um esquema de pagamento de propinas no futebol sul-americano, aceitando suborno em troca de facilidades nas vendas de direitos de transmissão de torneios, Napout encarará a Justiça de Nova York para se eximir de qualquer acusação. Segundo comunicado divulgado pelo escritório de advocacia encarregado de sua defesa, todas as alegações contra o cliente são infundadas.

"Napout renunciou ao direito a uma audiência perante as autoridades suíças e aceitou ser extraditado imediatamente aos Estados Unidos. Sua detenção na semana passada foi contrária a todas as ações anteriores, e o senhor Napout não só manifesta firmemente que é inocente, mas também que tem a intenção de lutar contra as acusações infundadas", escreveu em comunicado.

Ex-presidente da Federação Peruana passará dois meses preso antes de ir aos EUA

Detido na capital Lima desde o último sábado, acusado de se envolver no esquema de corrupção em torno da venda de direitos de transmissão na América do Sul, Manuel Burga, ex-presidente da Federação Peruana, foi encaminhado nesta segunda-feira ao presídio de segurança máxima de Modelo Ancon II, também conhecido como Pedras Gordas.

Indiciado como parte do esquema de pagamento de propina, Burga ficará detido ao lado de criminosos primários, segundo o jornal peruano Líbero, por até 60 dias, antes de ir aos Estados Unidos prestar esclarecimentos. Além do peruano, o chileno Sergio Jadue e o brasileiro Marco Polo Del Nero são outros dirigentes sob a mira da Procuradoria norte-americana.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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