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Promotor acusa Bruno de comandar tráfico em Ribeirão das Neves

7 mar 2013 - 15h37
(atualizado às 17h32)
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Como se não bastasse estar sendo julgado pela morte da ex-modelo Eliza Samudio, o goleiro Bruno também foi acusado de comandar o tráfico de drogas em Ribeirão das Neves, cidade no interior de Minas Gerais, onde nasceu o jogador. A afirmação foi feita pelo promotor Henry Vasconcelos, na sessão desta quinta-feira, durante o quarto dia do julgamento, no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

- Bruno sempre foi envolvido com o narcotráfico. Isso está nos autos do processo. Várias vezes já se disse, aqui no plenário, através de depoimentos, que quem mandava no narcotráfico de Ribeirão das Neves era Bruno, Macarrão e Cleiton (ex-motorista de Bruno) - disse.

Henry leu um depoimento de um ex-segurança do traficante Nem, da Rocinha, preso no final de 2011 em uma operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro para pacificar o morro. Segundo o relato, Bruno frequentava a favela, se encontrava com Nem e ia às festas "regadas a cocaína e maconha".

Outra prova contra Bruno foi uma mensagem de Eliza para um amigo. Segundo o texto lido por Henry, a modelo temia ser morta pelo goleiro:

- Terra do Bruno? Vou só com passagem de ida. Vão me matar lá. Você ri? Porque não é com você. O Bruno é maluco.

Em relação à noite do assassinato de Eliza, o promotor questionou a versão de Bruno. O goleiro disse que estava em uma praia tentando reatar com Ingrid Calheiros, na época sua ex-noiva, e que por isso, não atendia o telefonema de ninguém. Henry no entanto afirmou que o ex-arqueiro do Flamengo ligou diversas vezes para Macarrão e seu primo Jorge naquela noite.

- Este criminoso e facínora que matou Eliza Samudio ligou para o Jorge e para o Macarrão diversas vezes na noite do sequestro da vítima, na noite do dia 10 de junho de 2010 - falou o promotor, que ainda completou apontando Bruno como mandante do crime:

- Isso mostra que Bruno estava no comando, no controle, no monitoramento da morte de Eliza Samudio. Ele mentiu vergonhosamente dizendo que não sabia quantas pessoas estavam sob sua responsabilidade.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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