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Psicóloga volta à Comary para reunião antes do treino desta terça

1 jul 2014 - 14h18
(atualizado às 15h58)
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Chamada novamente por Luiz Felipe Scolari, a psicóloga Regina Brandão voltou à Granja Comary nesta terça-feira. O treinador entendeu que sua presença era necessária mais uma vez na concentração da Seleção Brasileira ao notar o descontrole emocional de alguns jogadores antes da disputa de pênaltis contra o Chile.

"Faz parte do futebol", disse Ramires, um dos escolhidos pela Confederação Brasileira de Futebol para conceder entrevista. O volante minimizou o tema, que ganhou grande proporção nos últimos dias, mas reconheceu que esse aspecto talvez possa ser trabalhado, em opinião contrária à exposta pelo colega de posição, Fernandinho, na segunda-feira. "Vamos ter uma conversa normal, de grupo, para melhorar", previu Ramires.

A conversa ocorre antes do treino que está programado para 15h30 (de Brasília). Para não atrasar a programação, as entrevistas foram, inclusive, apressadas pelo porta-voz da CBF.

Regina Brandão trabalha com Felipão desde 1993. Assim como na Copa de 2002, ela foi convidada pelo treinador para traçar o perfil psicológico do grupo atual, no início da preparação em Teresópolis, juntamente com duas colegas. Pouco mais de um mês depois, está de volta ao local para tentar administrar o equilíbrio emocional dos atletas.

No sábado, ao final da prorrogação, o zagueiro Thiago Silva pediu a Felipão para ser o último da lista a bater os pênaltis, isolou-se e desandou a chorar. O atacante Neymar também não conteve o choro assim que confirmada a classificação para as quartas de final da Copa do Mundo. Um cenário que preocupou Felipão, mas que os próprios jogadores têm minimizado.

"Está se colocando essa questão como um peso. Não vejo dessa forma. Vejo que os jogadores estão vivendo essa Copa de uma forma muito intensa. Às vezes, isso acaba extravasando pelo choro. Não acho que seja ruim, é uma forma de se motivar. Prova disso é o Júlio (César), que, antes da disputa, também acabou chorando e, depois, fez o que fez.. Vejo (o choro) como orgulho de representar a nação", opinou Victor (terceiro goleiro e que dificilmente entrará em campo no Mundial), o outro escolhido pela CBF para falar com a imprensa.

A próxima partida, também decisiva, será diante da Colômbia, na sexta-feira, em Fortaleza. Para evitar que a vaga seja decidida nos pênaltis, o time trabalhado por Felipão e Regina Brandão precisa vencer a outra sensação sul-americana nos 90 minutos ou na prorrogação.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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