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Putin felicita Blatter e oferece seu colaboração à Fifa para Copa de 2018

30 mai 2015 - 06h23
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O presidente russo Vladimir Putin parabenizou neste sábado o suíço Joseph Blatter por sua reeleição no comando da Fifa e ofereceu seu colaboração à entidade para a organização da Copa do Mundo da Rússia, em 2018.

"Putin se mostrou convencido que a experiência, o profissionalismo e a grande autoridade ajudarão Blatter a continuar ampliando a geografia e a popularidade do futebol no mundo todo", diz o telegrama de felicitação, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Além disso, Putin "ressaltou mais uma vez que a Rússia está interessada e disposta a colaborar com a Fifa em geral, e para preparar o Campeonato Mundial de futebol da Rússia, em particular".

"A Rússia tem a intenção de fazer todos os esforços necessários para organizar de forma bem-sucedida esse torneio e também para a popularização do futebol, ampliando o exército de milhões de apreciadores desse esporte", acrescentou.

Após a explosão do escândalo de corrupção na Fifa nesta semana, Putin denunciou que a detenção em Zurique de dirigentes da entidade, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, a pedido da Justiça dos EUA era uma tentativa de impedir a reeleição de Blatter.

"Não há dúvidas que é uma clara tentativa de não permitir a reeleição de Blatter como presidente da Fifa. É uma violação grosseira dos princípios de funcionamento das organizações internacionais", disse.

Além disso, denunciou que alguns países exerceram "pressão" sobre Blatter "para impedir a realização da Copa de 2018 na Rússia".

O ministro dos Esportes da Rússia, Vitali Mutko, membro do Comitê Executivo da Fifa, se mostrou ontem à noite "satisfeito" com a reeleição de Blatter.

"Foram eleições democráticas. A vitória de Blatter foi justa", disse Mutko, que insistiu que "não há alternativa a Blatter".

Moscou defendeu nesta semana a lisura de sua candidatura e descartou qualquer possibilidade de perder o direito de sediar a Copa do Mundo depois que a Suíça iniciou uma investigação criminal pelas irregularidades na escolha de Rússia e Catar como sedes dos Mundiais de 2018 e 2022, respectivamente.

EFE   
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