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Questionado aos 35 anos, Buffon reclama de erros da arbitragem e diz que vai batalhar contra a Espanha

23 jun 2013 - 15h49
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Com oito gols sofridos nas três partidas da primeira fase da Copa das Confederações, o goleiro Buffon começa a ser questionado na seleção italiana. Aos 35 anos, está há 13 como titular da Azzurra, quando substituiu Gianluca Pagliuca e venceu a concorrência com Francesco Toldo, ex-Internazionale (ITA).

Apesar da desconfiança da imprensa italiana, continua com forte ascendência sobre os jogadores e é sempre ouvido quando cobra de maneira mais firme. Como antes da estreia diante do México, depois do empate por 2 a 2 com o Haiti, em amistoso disputado em São Januário, quando disse que a seleção da Itália deveria perder a prepotência, respeitar mais os adversários e se dedicar mais em campo.

– Ele é o nosso líder. Devemos considerar tudo o que ele diz porque tem experiência e já conquistou tudo o que podia pelo clube que defende e pela seleção – disse o zagueiro Barzagli, também companheiro no clube de Turim.

Na zona mista, caminho percorrido pelos jogadores entre o vestiário e os ônibus das delegações, Buffon é quase sempre o último jogador da Itália a passar pelos jornalistas. Atende a todos sem pressa e, em nenhum momento, pelo menos nesta Copa das Confederações, demonstrou irritação ou desconforto com as perguntas e cobranças dos exigentes jornalistas italianos.

Como neste sábado, na Arena Fonte Nova, depois de sofrer quatro gols do Brasil.

– Oito gols sofridos em três jogos não é muito para a seleção italiana?

– Depende... Como foram esses gols? Contra o México, sofremos gol de pênalti. No primeiro do Japão, também pênalti, mas não fiz falta (no atacante Okazaki); no segundo, houve impedimento (de Kagawa). Um gol do Brasil também foi impedimento (de Dante), e outro foi com falta em Giaccherini. Seriam cinco gols a menos, não? Seria melhor para a nossa defesa se não errassem tanto – explicou-se.

Os erros de arbitragem incomodam o goleiro mais do que a má condição física da equipe. Desde 10 de junho, quando chegaram da Europa, os italianos reclamam do cansaço provocado pela desgastante temporada italiana.

– Estamos conseguindo superar o cansaço. Mas permitimos o jogo adversário porque estamos tentando propor nosso futebol, jogar, atacar, e não apenas defender – disse.

A Itália de Buffon, agora, enfrentará a poderosa seleção da Espanha, que lhe enfiou quatro gols na final da Eurocopa de 2012. Questionado se há alguma forma de parar a Fúria, Buffon sorri...

– Você conhece uma fórmula? Nos conte, por favor? – brincou.– Não vi os jogos da Espanha na Copa das Confederações, é difícil ter uma expectativa de como será o jogo, mas podemos fazer um jogo batalhado, como foi batalhado contra o Brasil.

Buffon se despede dos jornalistas e segue para o ônibus. E quem fica para trás tem a percepção de que o veterano goleiro ainda é muito importante para a Azzurra.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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