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Real Sociedad nega que tenha qualquer envolvimento com doping

4 fev 2013 - 18h13
(atualizado às 18h18)
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O Real Sociedad se defendeu nesta segunda-feira das acusações de realizar práticas irregulares relacionadas ao doping, denúncia feita pelo ex-presidente do clube basco Iñaki Badiola.

Por meio de nota, a diretoria do clube garantiu que desde a posse do atual Conselho de Administração, em 20 de dezembro de 2008, é possível garantir que não houve nenhuma fraude.

Hoje, ao jornal "As", o ex-presidente do clube vinculou a sigla "RSOC", revelada na "Operação Puerto", com o Real Sociedad. Badiola disse que antigas diretorias do clube de San Sebastián pagaram ao médico Eufemiano Fuentes com dinheiro de "caixa 2" para adquirir substâncias ilegais.

O clube afirmou em nota sua "total disponibilidade em colaborar ativamente com os órgãos pertinentes, visando o esclarecimento dos fatos", completando que mantém política de tolerância zero com relação ao doping.

A diretoria do Real Sociedad ainda destaca no texto que "nenhum membro do clube foi chamado nas diferentes fases" da operação, o que comprovaria que não há nenhuma ligação com os fatos denunciados.

Atual presidente da Liga de Futebol Profissional da Espanha, José Luis Astiazarán, que dirigiu o Real Sociedad entre 2001 e 2005, negou "ter conhecimento da realização de práticas ilegais", por parte do departamento médico do clube.

Já o tenente da Guarda Civil que dirigiu a investigação da Operação Puerto, não confirmou nesta segunda-feira que a sigla "RSOC" se refira ao clube. Na semana passada, Fuentes foi perguntado pelos jornalistas pela sigla, e respondeu com ironia: "Pode ser a marca de um bom vinho".

EFE   
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