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Rebelo pede punição a torcedores violentos e atuação firme de clubes

8 mar 2013 - 17h56
(atualizado às 19h37)
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<p>Aldo Rebelo pediu postura firme contra violência de torcedores</p>
Aldo Rebelo pediu postura firme contra violência de torcedores
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A questão da violência entre torcedores ganhou bastante destaque nas últimas semanas por conta de tristes casos. Em fevereiro, o jovem boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, 14 anos, morreu ao ser atingido por sinalizador disparado por torcedor do Corinthians em partida pela Libertadores. Na última quinta-feira, membros de uma organizada do Palmeiras agrediram jogadores do time alviverde no aeroporto Aeroparque, em Buenos Aires.

Nesta sexta, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, visitou a redação do Terra e foi abordado sobre o tema. Para Rebelo, é necessário que seja aplicada punição para quem comete tais atos, tanto na esfera criminal quanto na esportiva.

"O torcedor que praticou esse ato na Argentina deveria ser proibido de viajar e acompanhar o time nos seus jogos. Mas há ainda um caso de reincidência. Um desses já havia se envolvido em tentativa de agressão a jogadores. Isso não pode acontecer. Tem que haver a aplicação da legislação penal e há de se aplicar a legislação esportiva também", disse o ministro.

A agressão ocorrida contra os jogadores fez com que o Palmeiras anunciasse medidas pesadas contra a Mancha Alviverde. O presidente do clube, Paulo Nobre, disse inclusive que cortou o diálogo com a organizada e deixou um aviso: o clube não se comportará como refém de torcedores.

Aldo Rebelo critica "organizadas" e aponta conivência de dirigentes:

Para Rebelo, uma saída para evitar situações como as quais o Palmeiras passa é uma atuação diferente dos clubes. O ministro sugeriu, por exemplo, que os times não aceitem torcidas organizadas que lidam com membros criminosos e/ou violentos.

"Acho que às vezes há uma certa conivência entre as direções dos clubes e as torcidas. É preciso que o clube estabeleça regras. Ou seja, essa relação não pode ser conivente com a prática de violência, ameaça ou qualquer tipo de relação criminosa. A direção do clube tem que ter como primeira exigência que a torcida não acolha ou acoberte a prática de delito ou de grupos que ajam dentro da torcida. É um princípio que todo clube deveria assumir", disse Rebelo. 

Fonte: Terra
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