PUBLICIDADE

Rebelo rebate críticas sobre legado que Copa de 2014 deixará ao País

22 ago 2013 - 14h14
Compartilhar

Após a Copa das Confederações, a organização da Copa do Mundo de 2014 visitou três cidades-sede - São Paulo, Curitiba e Manaus. De acordo com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o saldo foi positivo para a Fifa, que vê tudo no caminho certo para um Mundial bem sucedido.

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, no Maracanã, Rebelo confirmou o otimismo da entidade máxima do futebol mundial. "Todos os estádios têm um estágio avançado de construção, e os governadores e prefeitos dessas cidades nos apresentaram informações circunstanciais", disse.

A informação em questão envolve a infraestrutura das capitais que sediarão os jogos da competição mundial daqui a menos de um ano. Este tema foi abordado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, durante entrevista recente à ESPN. Nela, o político foi crítico ferrenho da Fifa.

Depois de afirmar que a entidade não se preocupa com o legado que o torneio deixará ao Brasil, Rebelo rebateu. "Tudo dispõe de obras de mobilidade urbana e de um legado importante. No caso do Corinthians, universidade, escola técnica e benefícios sociais no bairro da zona leste", exemplificou.Assegurando o mesmo para as capitais paranaense e amazonense, Rebelo voltou a bater na tecla de que o País está mais do que pronto para organizar grandes eventos, mesmo em uma eventual nova crise política, como aquela que aconteceu durante a Copa das Confederações.

Na ocasião, milhares de brasileiros foram às ruas para protestar, a princípio, pelo aumento das tarifas de transporte público. A competição conquistada pela Seleção Brasileira, inclusive, chegou a ser ameaçada de cancelamento. "A Copa do Mundo estará protegida, porque todos querem esse evento", opinou.

"Na Copa das Confederações, houve vários deslocamentos de delegações, inclusive simultâneos, mas ninguém deixou de chegar ao seu destino final, mesmo com um dos maiores movimentos que o Brasil já viu. A imprensa também pode cobrir tudo com segurança", lembrou o ministro.

Secretário-geral da Fifa e presente nas visitas recentes, o suíço Jérôme Valcke compartilhou da mesma opinião, e foi bem claro: "Temos interesses que vão além dos estádios". Valcke, porém, lembrou que ainda há muito caminho pela frente. "Há um trabalho a ser feito".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade