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Relatório traz à tona programa de doping na ex-Alemanha Ocidental

16 ago 2013 - 09h25
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Um informe divulgado pelo diário alemão "Süddeutsche Zeitung", e produzido pelas universidades de Berlim e de Münster, divulga a aplicação em larga escala de doping na antiga Alemanha Ocidental a partir de 1950.

O informe começou a ser elaborado em 2008, a pedido da Confederação de Esportes Olímpicos Alemã, e ainda não foi publicado na totalidade. Segundo a publicação, substâncias dopantes eram ministradas inclusive a jovens entre 11 e 17 anos.

Os casos de doping envolveram atletas de várias modalidades, inclusive da seleção de futebol. No período em que o país esteve dividido, a Alemanha Ocidental conquistou três títulos mundiais e o primeiro, em 1954, até hoje está sob suspeita de doping dos jogadores alemães.

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No informe há inclusive uma carta do médico Mihailo Andrejevic ao presidente da Federação Alemã de Atletismo, Max Danz, confirmado que em pelo menos três jogadores que disputaram a final da Copa do Mundo de 1966, perdida para a Inglaterra por 4 a 2, foram encontrados "ligeiros sinais" de efedrina.

O ex-jogador Beckenbauer, que defendeu a seleção alemã nas Copas de 1966, 1970 e 1974, reconheceu que era comum os jogadores tomarem "injeções vitamínicas" sem saber quais eram suas composições.

Até então as denúncias de programas de doping em larga escala sempre estiveram ligados à antiga Alemanha Oriental, país que pertencia ao Bloco Comunista do Leste Europeu.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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