Relembre outros casos de agressão da torcida contra jogadores do Palmeiras
Nesta manhã, membros da torcida organizada Mancha Verde agrediram os jogadores do Palmeiras no aeroporto de Buenos Aires, na Argentina, após a derrota para o Tigre, pela Copa Libertadores. Esta, porém, não foi a primeira vez que palmeirenses e seus torcedores tiveram problemas nos últimos anos.
Em 2008, a delegação alviverde estava preparando-se para embarcar rumo ao Rio de Janeiro, onde enfrentaria o Flamengo, quando um torcedor de organizada atacou Vanderlei Luxemburgo. No incidente, o atual treinador do Grêmio quebrou o braço.
No ano seguinte, o problema foi com o atacante Vágner Love. O centroavante estava em uma agência bancária perto da sede do Verdão, foi abordado por três torcedores e trocou socos. Este incidente tornou-se decisivo para a saída do camisa 9, no início de 2010. Ainda naquele ano, Diego Souza saiu, também por brigar com torcedores: no final de abril, o meia foi substituído contra o Atlético-GO e vaiado. Como resposta, fez gestos obscenos para a arquibancada, deteriorando sua relação ainda mais com a torcida. Ele foi desligado do elenco pouco depois.
João Vitor, em 2011, também sofreu com a ira dos palmeirenses e foi agredido na loja oficial do clube, em frente ao estádio Palestra Itália, após ser reconhecido por um grupo de 15 torcedores. Ele teve ferimentos na boca. O incidente gerou um problema no elenco, já que Kleber Gladiador chegou a cogitar a hipótese de a equipe não viajar para o Rio de Janeiro, onde duelaria novamente com o Rubro-negro.
Zeca Urubu, torcedor do clube, estava na briga com o volante, que continuou no clube ano passado, mas voltou a ser ameaçado na reta final do Brasileiro e deixou o Verdão. Este palmeirense também agrediu o lateral Fabinho Capixaba, no final de janeiro e estava no estádio nessa quarta, para ver o jogo contra o Tigre. Antes de a bola rolar, cobrou o presidente Paulo Nobre por conta da contratação do lateral Weldinho, vindo do Corinthians, após passagem apagada.