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Revelação volta atrás e nega coação de presidente bugrino

7 mar 2013 - 18h27
(atualizado às 18h28)
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O Caso Eduardo ganhou mais um capítulo depois da audiência realizada na tarde desta terça-feira, no Fórum Trabalhista de Campinas. O jogador, 17 anos, diante da juíza, voltou atrás da acusação de que o presidente do Guarani, Álvaro Negrão, o coagiu para assinar contrato com o empresário Nenê Zini e disse que não foi obrigado a nada. O julgamento está marcado para a próxima terça-feira, mas os representantes do clube campineiro deixaram o local otimistas em um desfecho positivo.

<p>Delegação do Palmeiras não passou pela área de desembarque do Aeroporto de Cumbica, no retorno ao Brasil, após entrar em conflito com torcedores organizados no Aeroparque de Buenos Aires; time usou saída alternativa para evitar contato com os poucos torcedores que aguardavam a equipe em Guarulhos</p>
Delegação do Palmeiras não passou pela área de desembarque do Aeroporto de Cumbica, no retorno ao Brasil, após entrar em conflito com torcedores organizados no Aeroparque de Buenos Aires; time usou saída alternativa para evitar contato com os poucos torcedores que aguardavam a equipe em Guarulhos
Foto: Marcelo Pereira / Terra

No início de fevereiro, Eduardo registrou um Boletim de Ocorrência acusando Álvaro Negrão e o técnico Branco de tê-lo coagido para assinar com o empresário, caso contrário ficaria sem jogar até o fim de seu contrato - junho de 2014. Nesta quinta-feira, porém, o volante de 17 anos negou ter sido ameaçado e ainda disse ter bom relacionamento com a atual diretoria bugrina.

"O posto positivo foi quando o atleta falou que não houve ameaça e coação no período que ele esteve no Guarani e disse ainda que se dá muito bem com a atual diretoria. Ele explicou que comentou esses fatos para o empresário dele (Hugo Ardison) e depois disso resolveram fazer o B.O. Não sabemos o que vai acontecer, mas o Guarani está confiante. Vamos aguardar a decisão da Justiça, que é soberana", afirmou o advogado do Guarani, Filipe Souza, à Rádio Bandeirantes de Campinas.

Apesar de ter voltado atrás no discurso, Eduardo reafirmou o desejo de ser negociado, mas para liberá-lo o Guarani espera receber a multa estipulada no contrato, que é de R$ 10 milhões para o mercado nacional e R$ 30 milhões para o internacional. Filipe Souza reforço ainda que, de acordo com a Lei Pelé, o novo clube do jogador será responsável pelo pagamento desses valores.

O advogado Dr. Fábio Luiz de Oliveira, que está defendendo o jogador junto com Gislaine Nunes, acredita que Eduardo ficou nervoso ao falar diante da juíza e por isso não relatou o que aconteceu nos mínimos detalhes, assim como aconteceu no Boletim de Ocorrência. Dependendo da decisão da juíza, Oliveira irá entrar com um recurso.

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"Ele fez o Boletim de Ocorrência sobre tudo o que aconteceu, mas na audiência, talvez por nervosismo, não relatou o que realmente aconteceu. Quando chegou na frente da juíza ele falou os fatos, mas não nos mínimos detalhes. Vamos aguardar a sentença. Se for negativa, vamos entrar com recurso, se for positiva vamos comemorar", comentou o advogado.

Sem vontade de continuar no Guarani, Eduardo não irá se reapresentar ao clube até o julgamento da próxima terça-feira. E, dependendo da decisão, o volante deve ser procurado pela diretoria para as partes chegarem a um acordo.

Fonte: André Regi Esmeriz - Especial para o Terra André Regi Esmeriz - Especial para o Terra
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