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Terra na Copa

Revista liga Ricardo Teixeira a compra de votos do Catar 2022

29 jan 2013 - 12h19
(atualizado às 13h36)
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Na reportagem da revista France Football sobre a suposta compra de votos do Catar na eleição que designou o país como sede da Copa do Mundo de 2022, Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é citado como um dos beneficiários do esquema.

Ex-presidente da CBF seria um dos beneficiários de esquema de compra de votos
Ex-presidente da CBF seria um dos beneficiários de esquema de compra de votos
Foto: AP

Reportagem da revista revelou como foi feita a escolha pelo Catar (Foto: Reprodução)

De acordo com a publicação francesa, que é parceira da Fifa na premiação Bola de Ouro, um amistoso entre Brasil e Argentina, em novembro de 2010, no Catar, é um forte indício de que o ex-dirigente teve participação no episódio. O jogo rendeu aos cofres das duas confederações US$ 7 milhões cada (R$ 14, 1 milhões). À época, uma partida amistosa renderia, em média, US$ 1,2 milhões (R$ 2,4 milhões) à CBF.

A revista coloca ainda sob suspeita o contrato com a empresa saudita ISE, dona dos direitos de organização dos amistosos da Seleção Brasileira. A France Football afirma que a ISE é uma empresa de fachada, que opera nas Ilhas Cayman, conhecido paraíso fiscal. Coincidentemente, o contrato entre as partes foi assinado no Catar.

Ricardo Teixeira era aliado do xeque Mohamed Bin Hammam, que foi suspenso da Fifa por suspeitas de compras de votos na última eleição presidencial da Fifa. Teixeira, aliás, foi um dos grandes avalistas de sua candidatura.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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