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Robben supera fama de “amarelão” e vira herói do título do Bayern

25 mai 2013 - 19h05
(atualizado às 19h32)
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A redenção de Arjen Robben aconteceu. Conhecido por jogar mal e perder chances claras em grandes finais, o atacante holandês deu uma assistência, marcou, aos 44 minutos do segundo tempo, o gol do quinto título europeu do Bayern e virou o herói da conquista bávara, neste sábado, contra o Borussia Dortmund, em Wembley.

Arjen Robben, definitivamente, não estava acostumado a brilhar em jogos decisivos. Na final da Copa do Mundo de 2010, defendendo a Holanda contra a Espanha, o atacante perdeu duas chances claríssimas de gol, cara a cara com Casillas, e viu a sua seleção amargar mais um vice-campeonato mundial. A derrota ficou marcada pelas oportunidades perdidas pelo canhoto.

Dois anos depois, na final da Liga dos Campeões da Europa contra o Chelsea, um pênalti na prorrogação era a chance de o atacante se redimir. Robben mostrou personalidade, pegou a bola e bateu firme no canto esquerdo. No entanto, a "muralha" Petr Cech apareceu, fez a defesa e aumentou a sina do holandês. O vice-campeonato europeu amargado dentro de casa ficou, novamente, na conta do jogador.

Neste sábado, em Wembley, era a última chance de Robben. O torcedor do Bayern não suportaria mais uma "amarelada" do jogador. A primeira oportunidade surgiu aos 30 minutos do primeiro tempo. O holandês saiu na cara do goleiro Weidenfeller, deu de bico na bola, mas acertou o rosto do arqueiro alemão. Aos 42, mais uma chance, novamente à frente do gol. Weindenfeller levou a melhor. O pesadelo de 2010 e 2011 voltava à tona.

A segunda etapa começou e, junto dela, a redenção do camisa 10. Aos 15 minutos, Robben fez grande jogada pelo lado esquerdo, tirou o goleiro do Borussia da jogada e cruzou para Mandzukic abrir o placar para o Bayern. O holandês finalmente colocava o sorriso no rosto do torcedor bávaro em uma final de campeonato. Mas o melhor ainda estava por vir.

Quarenta e quatro minutos. Jogo empatado por 1 a 1, e a decisão prestes a ir para a prorrogação. Ribery acerta um belo passe de calcanhar, e Robben, novamente ele, surge frente a frente com Weindenfeller. Bastaram três toques. Todos com a perna esquerda. Um para adiantar a bola e escapar dos zagueiros, outro para ajeitar o corpo, e o último, fatal, para tirar de Weindenfeller e fazer explodir o lado vermelho de Wembley.

O Bayern de Munique finalmente era pentacampeão europeu. E Robben, afinal, brilhava em uma decisão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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