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Romário debate ação conjunta com PF para investigar cartolas

29 mai 2015 - 16h18
(atualizado às 16h51)
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O senador Romário (PSB-RJ) se reuniu na manhã desta sexta-feira com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o chefe da Polícia Federal, Leandro Daiello, para discutir uma “ação conjunta” de investigação sobre dirigentes de futebol.

A PF abriu inquérito na quinta para verificar se dirigentes de futebol cometeram crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas no Brasil, enquanto o ex-jogador articulou a criação de uma CPI no Senado.

Ex-atacante Romário durante sessão do Senado, em Brasília
Ex-atacante Romário durante sessão do Senado, em Brasília
Foto: Adriano Machado / Reuters

A criação da comissão para investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi confirmada nesta sexta, já que nenhum dos senadores recuou no apoio à iniciativa. Pelo regimento do Senado, os parlamentares podiam retirar assinaturas até o fim da noite de quinta.

Em 2013, uma CPI da CBF chegou a ser criada, mas uma articulação do senador Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro, levou senadores a retirarem assinaturas e inviabilizar a instalação da CPI. Com a prisão de dirigentes da Fifa, entre os quais o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, o pedetista também foi atrás de assinaturas para criar uma comissão de inquérito.

Na próxima segunda, Romário vai se reunir com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Os parlamentares da futura CPI também vão se reunir com o procurador e representantes da PF e do Ministério na Justiça no próximo dia 15.

O ex-jogador pretende ser o relator dos trabalhos da CPI e quer estender os trabalhos até a gestão de Ricardo Teixeira. Para a comissão ser instalada, líderes partidários precisam indicar os membros titulares e suplentes. 

Foto: AFP
Fonte: Terra
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