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Ronaldinho Gaúcho: a panela velha que faz comida boa no Atlético

23 jul 2013 - 17h52
(atualizado às 17h54)
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Assim como uma panela velha, Ronaldinho Gaúcho já não tem o mesmo brilho de quando era mais novo, mas mesmo assim continua fazendo comida boa e, com boas atuações, quer levar o Atlético-MG ao topo da América e voltar à seleção brasileira.

Mesmo não sendo o jogador que foi no Barcelona, quando ganhou dois prêmios de Melhor do Mundo da Fifa, o meia-atacante de 33 anos mostra que a passagem do tempo não é um empecilho, mas sim uma vantagem para ser decisivo.

Em 2012, Ronaldinho foi determinante para que o Galo fosse vice-campeão brasileiro, sua melhor posição no campeonato desde 1999, o que recolocou a equipe na Taça Libertadores após 13 anos. Agora, é o principal responsável pela melhor campanha do time mineiro na história do torneio continental.

A idade diminuiu sua aceleração e sua capacidade de driblar em velocidade, mas não tirou do craque a precisão no passe e nas cobranças de falta e, o que é mais importante, melhorou sua visão de jogo e o tornou um líder em campo.

Todas as jogadas de ataque da equipe de Belo Horizonte passam por seus pés, já que agora costuma jogar mais centralizado, e ele decide quando deve acelerar o jogo e quando diminuir o ritmo.

A seu lado, atletas experientes atingiram o auge da carreira, casos de Diego Tardelli e Jô, que inclusive foi campeão da Copa das Confederações pela seleção.

Ronaldinho também contribuiu para o desenvolvimento de Bernard, porque soube como ninguém aproveitar a velocidade do jovem meia-atacante, construindo uma parceria que vem produzindo muitos gols.

O bom momento vivido no Atlético é uma volta por cima do camisa 10 após a passagem ruim pelo Flamengo, de onde saiu pela porta dos fundos.

Quando o meia-atacante não joga bem, o Galo também não vai bem, como aconteceu na última quarta-feira. A grande estrela do elenco não brilhou, foi substituído na primeira metade do segundo tempo, e o time de Cuca perdeu por 2 a 0.

As chances da conquista de um título inédito pelo Galo passam em grande parte por que Ronaldinho tenha uma atuação digna de Ronaldinho.

No aspecto pessoal, espera-se um jogador bastante motivado por saber que uma vitória importante representaria uma carta de apresentação para convencer Luiz Felipe Scolari a dar-lhe uma nova chance na seleção.

EFE   
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