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Santos entra com processo contra Neymar e Barcelona na Fifa

29 mai 2015 - 14h32
(atualizado às 14h45)
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O presidente do Santos, Modesto Roma, anunciou nesta sexta-feira que o clube entrou com um processo contra o atacante Neymar e o Barcelona, pelas irregularidades na contratação do artilheiro detectadas pela Justiça da Espanha.

Segundo o dirigente, o Santos foi prejudicado na operação da venda de direitos do jogador por ter recebido um valor inferior ao acertado entre o clube espanhol e Neymar. Por isso, entrou com a ação para ser ressarcido.

"Ontem, o Santos interpôs uma demanda arbitral perante a Fifa contra o Barcelona, Neymar da Silva Santos Júnior, Neymar da Silva Santos (pai do jogador), Neymar Sports e Marketing Ltda", disse Roma durante entrevista coletiva realizada na manhã de hoje.

O presidente do clube paulista, que assumiu o cargo em janeiro, afirmou que a diretoria considera que tanto o Barcelona, como o jogador e sua empresa cometeram violações no contrato de transferência assinado por todas as partes em 31 de maio de 2013.

De acordo com Roma, o Santos recebeu 17,1 milhões de euros pela venda de Neymar. O acordo entre os clubes também prevê um bônus caso o atacante seja indicado à Bola de Ouro da Fifa.

No entanto, o dirigente afirmou que a Justiça espanhola revelou que o valor total da transferência foi de 83,3 milhões de euros. Por isso, o Peixe exige agora uma indenização por danos e prejuízos, assim como os juros correspondentes.

"Não estamos processando para ir contra o ídolo. Estamos processando em favor do Santos", esclareceu Roma, consciente do carinho da torcida do clube pelo craque.

Pelas suspeitas de irregularidade na transferência, a procuradoria da Espanha solicitou no último dia 23 de março a prisão do atual presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, e para o ex-presidente Sandro Rosell.

Além disso, os procuradores pedem que os dois dirigentes sejam multados em 3,8 milhões de euros e 25,1 milhões de euros, respectivamente, e que o Barcelona pague outros 33,6 milhões de euros como multa e indenização por causa das irregularidades.

EFE   
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