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São Paulo descarta punição e critica arbitragem após expulsão de L. Fabiano

7 mar 2013 - 23h04
(atualizado às 23h21)
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Uma discussão aparentemente tranquila entre Luís Fabiano e o árbitro Wilmar Roldán após o jogo ficou acalorada e causou a expulsão do camisa 9 são-paulino
Uma discussão aparentemente tranquila entre Luís Fabiano e o árbitro Wilmar Roldán após o jogo ficou acalorada e causou a expulsão do camisa 9 são-paulino
Foto: Bruno Santos / Terra

O atacante Luís Fabiano se transformou no principal personagem do empate desta quinta-feira por 1 a 1 entre São Paulo e Arsenal de Sarandí (Argentina), no Estádio do Pacaembu, pela terceira rodada do Grupo 3 da Copa Libertadores da América. Expulso após o fim do jogo, o camisa 9 irritou boa parte da torcida, que o criticou com gritos de “pipoqueiro” nas arquibancadas. No entanto, o técnico Ney Franco deu crédito ao jogador e evitou falar em punição.

Após a partida, o técnico argumento que seu centroavante havia apenas pedido informações a respeito dos acréscimos do segundo tempo – foram três minutos, mas os são-paulinos acredita que seriam necessários mais minutos em virtude das paralisações. Assim, Ney Franco jogou a culpa na arbitragem do colombiano Wilmar Roldán pelos problemas na partida.

“Não vi o lance. Terminou o jogo e vim para o vestiário. Quando vim, chegou essa informação de que o Luís foi expulso. A gente coletou alguns dados. Os jogadores que estavam próximos disseram que o Luís não fez nada mais além de pedir informações sobre os acréscimos. Chegou através dos jogadores, do Fabrício e do Carleto. A gente tem que aguardar essa informação. Acho que foi uma extensão da arbitragem. Terminou o primeiro tempo, a equipe do Arsenal foi em cima da arbitragem, que não teve atitude nenhuma”, declarou.

Em suas palavras, Ney Franco defendeu o jogador – que, segundo ele, tem procurado “se controlar com a arbitragem”. O treinador evitou associar a irritação do jogador de sua ausência na lista de convocados da Seleção Brasileira para os amistosos contra Itália (21 de março) e Rússia (25 de março), uma vez que o atleta buscava uma chance com Luiz Felipe Scolari. Assim, como não joga contra o Arsenal na próxima quinta-feira, na Argentina, é nome certo no clássico do fim de semana contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista.

“Durante o jogo todo, a gente não teve nenhum lance em que o Luís Fabiano extrapolou. Ele reclamou em alguns momentos, sim, como reclamaram alguns jogadores do Arsenal e como reclamaram jogadores ossos. Não tem associação com a não convocação dele. Ele está procurando se controlar com a arbitragem, principalmente quando acha que a arbitragem errou. Foi mais uma expulsão na carreira dele, e a gente espera que ele faça um bom jogo contra o Palmeiras no domingo”, completou.

A posição foi semelhante à de Adalberto Baptista, diretor de futebol do clube. Após o jogo, o dirigente descartou uma possível punição a Luís Fabiano, e também criticou a arbitragem de Wilmar Roldán. Porém, em suas palavras, deixou transparecer um elogio à atuação do São Paulo, considerando o resultado injusto.

“Acho que foram três ou quatro bolas na trave, mais cinco ou seis oportunidades claras criadas de gols. A bola não entrou, o juiz atrapalhou. Esse é o futebol, algo tão apaixonante. Um time mesmo superior, jogando bem, perde a partida. Esse é o futebol, essa é a graça. Por isso afloram tantas emoções”, discursou Baptista.

Fonte: Terra
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