O atacante Luís Fabiano se transformou no principal personagem do empate desta quinta-feira por 1 a 1 entre São Paulo e Arsenal de Sarandí (Argentina), no Estádio do Pacaembu, pela terceira rodada do Grupo 3 da Copa Libertadores da América. Expulso após o fim do jogo, o camisa 9 irritou boa parte da torcida, que o criticou com gritos de “pipoqueiro” nas arquibancadas. No entanto, o técnico Ney Franco deu crédito ao jogador e evitou falar em punição.
Após a partida, o técnico argumento que seu centroavante havia apenas pedido informações a respeito dos acréscimos do segundo tempo – foram três minutos, mas os são-paulinos acredita que seriam necessários mais minutos em virtude das paralisações. Assim, Ney Franco jogou a culpa na arbitragem do colombiano Wilmar Roldán pelos problemas na partida.
“Não vi o lance. Terminou o jogo e vim para o vestiário. Quando vim, chegou essa informação de que o Luís foi expulso. A gente coletou alguns dados. Os jogadores que estavam próximos disseram que o Luís não fez nada mais além de pedir informações sobre os acréscimos. Chegou através dos jogadores, do Fabrício e do Carleto. A gente tem que aguardar essa informação. Acho que foi uma extensão da arbitragem. Terminou o primeiro tempo, a equipe do Arsenal foi em cima da arbitragem, que não teve atitude nenhuma”, declarou.
O São Paulo marcou com Jadson e bateu na trave três vezes, mas, em pênalti de Cortez, cedeu empate ao Arsenal de Sarandí por 1 a 1, em jogo da Copa Libertadores
Foto: Bruno Santos / Terra
Uma discussão aparentemente tranquila entre Luís Fabiano e o árbitro Wilmar Roldán após o jogo ficou acalorada e causou a expulsão do camisa 9 são-paulino
Foto: Bruno Santos / Terra
Luís Fabiano acabou expulso após o final do empate entre São Paulo e Arsenal de Sarandí
Foto: Bruno Santos / Terra
Luís Fabiano alegou que não falou nada que merecesse cartão vermelho após o empate
Foto: Bruno Santos / Terra
Rogério Ceni teve boa chance em cobrança de falta aos 41min, mas não conseguiu marcar
Foto: Bruno Santos / Terra
Campestrini teve boa atuação e ajudou o Arsenal de Sarandí a segurar a pressão do São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Cerca de 25 mil são-paulinos foram ao Pacaembu para acompanhar ao empate por 1 a 1 com o Arsenal de Sarandí
Foto: Bruno Santos / Terra
São Paulo, de Paulo Henrique Ganso, tropeçou em casa na Copa Libertadores
Foto: Bruno Santos / Terra
Luís Fabiano foi bem marcado pela zaga do Arsenal de Sarandí
Foto: Bruno Santos / Terra
Cañete entrou no final do jogo, mas não evitou o tropeço são-paulino contra o Arsenal de Sarandí
Foto: Bruno Santos / Terra
Gustavo Alfaro, técnico do Arsenal de Sarandí, orienta equipe argentina no Pacaembu
Foto: Bruno Santos / Terra
Reserva, Ganso foi acionado por Ney Franco no segundo tempo
Foto: Bruno Santos / Terra
Rafael Toloi tenta passar pela marcação do Arsenal de Sarandí
Foto: Bruno Santos / Terra
A partida foi realizada no Pacaembu depois de uma suspensão imposta pela Conmebol, por conta da confusão com o Tigre, em dezembro, pela decisão da Copa Sul-Americana
Foto: Bruno Santos / Terra
O São Paulo abriu o placar com o meia Jadson, no final do primeiro tempo
Foto: Bruno Santos / Terra
Jadson reebeu passe de calcanhar de Aloísio e chutou forte. Antes de entrar, a bola ainda bateu no travessão do goleiro Campestrini
Foto: Bruno Santos / Terra
Osvaldo aproveitou a proximidade com a torcida no Pacaembu e correu próximo ao alambrado para celebrar com os são-paulinos
Foto: Bruno Santos / Terra
Luís Fabiano sofreu com a marcação do Arsenal de Sarandi, em partida da Copa Libertadores
Foto: Marcelo Ferrelli / Gazeta Press
Ao final do jogo, Luís Fabiano recebeu o cartão vermelho
Foto: Bruno Santos / Terra
Cortez divide com Luguercio durante partida no Pacaembu
Foto: AP
Jadson, do São Paulo, se protege para evitar choque com Marcone, do Arsenal de Sarandí
Foto: AP
Wellington domina bola durante confronto entre São Paulo e Arsenal de Sarandi
Foto: AP
Goleiro Campestrini, do Arsenal, teve uma noite de sorte: o São Paulo acertou três bolas na trave nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Douglas mergulha no peixinho para evitar ataque do Arsenal
Foto: Bruno Santos / Terra
No final do jogo, Osvaldo teve uma ótima oportunidade em contragolpe, mas não conseguiu passar pelo último marcador
Foto: Bruno Santos / Terra
Caindo pela esquerda, Osvaldo foi bastante acionado no ataque tricolor
Foto: Bruno Santos / Terra
O empate com o Arsenal deixou o São Paulo com quatro pontos ganhos no Grupo 3
Foto: Bruno Santos / Terra
Compartilhar
Publicidade
Em suas palavras, Ney Franco defendeu o jogador – que, segundo ele, tem procurado “se controlar com a arbitragem”. O treinador evitou associar a irritação do jogador de sua ausência na lista de convocados da Seleção Brasileira para os amistosos contra Itália (21 de março) e Rússia (25 de março), uma vez que o atleta buscava uma chance com Luiz Felipe Scolari. Assim, como não joga contra o Arsenal na próxima quinta-feira, na Argentina, é nome certo no clássico do fim de semana contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista.
“Durante o jogo todo, a gente não teve nenhum lance em que o Luís Fabiano extrapolou. Ele reclamou em alguns momentos, sim, como reclamaram alguns jogadores do Arsenal e como reclamaram jogadores ossos. Não tem associação com a não convocação dele. Ele está procurando se controlar com a arbitragem, principalmente quando acha que a arbitragem errou. Foi mais uma expulsão na carreira dele, e a gente espera que ele faça um bom jogo contra o Palmeiras no domingo”, completou.
A posição foi semelhante à de Adalberto Baptista, diretor de futebol do clube. Após o jogo, o dirigente descartou uma possível punição a Luís Fabiano, e também criticou a arbitragem de Wilmar Roldán. Porém, em suas palavras, deixou transparecer um elogio à atuação do São Paulo, considerando o resultado injusto.
“Acho que foram três ou quatro bolas na trave, mais cinco ou seis oportunidades claras criadas de gols. A bola não entrou, o juiz atrapalhou. Esse é o futebol, algo tão apaixonante. Um time mesmo superior, jogando bem, perde a partida. Esse é o futebol, essa é a graça. Por isso afloram tantas emoções”, discursou Baptista.