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Sem craques, retorno de Mancini vira a grande atração do dérbi de Milão

22 nov 2014 - 21h41
(atualizado às 21h47)
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O clássico entre Milan e Internazionale já não tem o mesmo apelo de antes. Com a crise econômica da Itália, os dois clubes perderam grandes craques nos últimos anos e ficaram enfraquecidos no cenário italiano e continental. Neste domingo, a grande atração do Derby della Madonnina estará no banco de reservas. Após cinco anos, Roberto Mancini está de volta como novo treinador do time nerazzurro.

O comandante terá pela frente um duelo bem diferente daqueles que acompanhou do banco do Giuseppe Meazza, ou San Siro, para os rubro-negros. Desta vez, nada de Ibrahimovic, Stankovic, Verón, Adriano, Seedorf, Kaká, Ronaldinho Gaúcho ou Balotelli. Os elencos estão mais modestos, baratos e sem grandes ídolos.

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Na tabela, os rivais da capital da moda também estão longe daquelas equipes de um passado bem recente. Brigar por título? O Milan é o sétimo colocado. A Inter ocupa a nona posição.

- Não temos que ficar olhando a tabela - decretou o treinador da Inter de Milão.

Apesar dos enormes pesares, para Mancini, o glamour do Derby della Madonnina estará intacto quando as equipes subirem ao gramado neste domingo.

- Os clássicos envolvem paixão e entretenimento. São dois grandes clubes que fizeram muito pelo futebol italiano e mundial. Será lindo, posso garantir.

Pela Inter de Milão, Mancini conseguiu três Campeonatos Italianos, duas Copas da Itália e duas Supercopas do país. Para alguns torcedores, ele deixou saudade quando foi treinar o Manchester City.

- Mancini ainda não é um treinador top. Tem seus defeitos e virtudes. Não será o salvador da pátria e encontrará um clube diferente, com muitos problemas técnicos e financeiros. Mas é preciso reconhecer que ele preparou o terreno para José Mourinho realizar a melhor temporada do clube. O histórico dele é favorável - apontou o jornalista Massimo Basile, editor do "Corriere dello Sport".

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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