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Soutto ignora desconfiança: "vencer é obrigação pela grandeza do Vasco"
Time com o melhor ataque e melhor aproveitamento no Campeonato Carioca de 2013 até agora. Esse é o Vasco de Fillipe Soutto, que venceu todos os jogos que disputou no ano. A equipe que era vista como uma incógnita até o início da temporada, devido a reformulação de grande parte do elenco, hoje já mostra um padrão de jogo sólido e competitivo.
Para o volante, o alto rendimento do time não é surpresa. Segundo ele, o trabalho feito em Pinheiral foi fundamental para deixar os jogadores aptos e consistentes para a disputa do Estadual, considerado pelo jogador como um campeonato bem disputado.
- Não é surpreendente. Acho que é algo muito bom, talvez inesperado para aqueles que não confiavam ou não acreditavam que fôssemos capazes. a preparação foi muito boa e, principalmente, a qualidade do traballho. Mesmo que muitos pensem que o Estadual é fácil, é mentira. As equipes consideradas menores tem jogadores de qualidade e planejamento, diferente de décadas atrás. As vitórias do Vasco mostram que a competitividade está alta, mas seguiremos sempre com os pés no chão, precisamos sempre melhorar. Vencer é obrigação pela grandeza do time do Vasco - afirmou o jogador.
Apesar de ágil e técnico, Fillipe Soutto tem atuado como o primeiro homem de meio de campo do Vasco, posição geralmente ocupada por um volante de contenção. E embora a equipe tenha o ataque mais positivo da competição, com 11 gols, a zaga não pode ser considerada absoluta, pois sofreu quatro gols em três partidas. Sobre a comparação entre os setores, o volante declara que é importante manter a postura ofensiva, o que está dando certo.
- O mais importante é o balanço geral, que tem sido positivo. A questão de tomar gol não chega a ser preocupante porque temos vencido. Tem sido bom para nós, mas é bom tomar cuidado, porque uma equipe que toma muitos gols pode gerar crescimento ao adversário. Isso pode nos atrapalhar se não mantivermos a postura ofensiva. É importante tomar cuidado atrás para não dar brechas ao adversário, o que nos obrigaria a fazer mais gols na frente - analisou.
