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Futebol Internacional

Suíça aprova extradição de dirigente da Concacaf para os EUA

9 out 2015 - 10h36
(atualizado às 12h49)
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O governo da Suíça aprovou nesta sexta-feira a extradição para os Estados Unidos de Costas Takkas, antigo secretário-geral da Federação das Ilhas Cayman de Futebol (CIFA) e adjunto ao presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, América Central e do Caribe (Concacaf).

O dirigente esportivo agora tem 30 dias para apelar dessa decisão, e em caso de decidir fazê-lo, o Tribunal Penal Federal da Suíça terá a última palavra.

Takkas foi detido em Zurique no dia 27 de maio junto com outros seis dirigentes da Fifa e esteve preso desde então à espera de sua extradição.

A demanda formal de extradição foi transmitida em 1º de julho de 2015 pelas autoridades americanas ao Ministério da Justiça da Confederação Helvética, e se baseia em um mandato de detenção internacional solicitado por uma Promotoria de Nova York no dia 20 de maio.

Mais um dirigente da Fifa deve ser extraditado para os Estados Unidos
Mais um dirigente da Fifa deve ser extraditado para os Estados Unidos
Foto: Alessandro Della Bella / Getty Images

A Justiça suspeita que Takkas, em nome do presidente da Concacaf, pediu e aceitou subornos de vários milhões de dólares de uma sociedade americana para a atribuição dos direitos de marketing durante as qualificações para os partidos de qualificação dos Mundiais de 2018 e 2022.

O Ministério informou em comunicado que foram cumpridas todas as condições para que a extradição possa ser outorgada, especialmente que os fatos supostamente cometidos por Takkas são punidas pelo direito suíço.

O comunicado explicita que com sua atuação, Takkas prejudicou a concorrência no mercado de marketing esportivo e distorceu o mercado de mídia.

Além disso, as autoridades suíças consideram que Takkas privou outras sociedades de marketing da possibilidade de negociar contratos.

EFE   
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