PM culpa Palmeiras por confusão com torcedores no Pacaembu
Muitos torcedores que foram ao Pacaembu não puderam desfrutar com tranquilidade de toda a festa palmeirense na classificação às semifinais da Copa Sul-Americana contra o Atlético-MG. Mais uma vez, um jogo de grande porte foi alvo de uma inexplicável falta de organização, que envolveu, desta vez, cerca de 2 mil consumidores.
O problema foi registrado com os palmeirenses que compraram ingressos pela internet e tinham direito a cadeiras de alto padrão. Inicialmente, eles teriam acesso à parte interna em três áreas diferentes, porém só o portão 20 estava aberto. O resultado: revolta e protestos daqueles que viram o apito inicial e continuaram do lado de fora.
O capitão Alexandre Vilariço, da Polícia Militar, colocou a culpa da confusão no Palmeiras. Ele considerou que o número reduzido de catracas atrapalhou na mobilidade do acesso.
"Vamos apurar, sim, saber se foi falta de catracas ou outra coisa. Prometo que vou passar o que aconteceu", respondeu o diretor de futebol Wlademir Pescarmona. O desespero dos torcedores sensibilizou até o promotor Paulo Castilho, responsável pelo combate à violência nos estádios. "A minha parte é cuidar da violência dos torcedores, mas vou passar as informações ao promotor responsável por assuntos do consumidor", prometeu.
A confusão acabou solucionada apenas no intervalo. No entanto, muitos torcedores foram obrigados a acompanhar o jogo em pé, encostados nas grades que dão acesso ao gramado. O Palmeiras rejeita, contudo, que houve uma superlotação do estádio.
Segundo informação oficial do placar eletrônico do Pacaembu, estiveram presentes ao jogo 35.985 espectadores. A carga total colocada à venda foi de 37 mil bilhetes.
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