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Copa Sul-Americana

Valdivia sofre microlesão e pode perder reta final da temporada

12 nov 2010 - 19h35
(atualizado às 21h28)
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Depois de jogar apenas 16 minutos na última quarta-feira, durante duelo do Palmeiras contra o Atlético-MG, pela Copa Sul-Americana, o meia Valdivia corre o risco de não entrar mais em campo na reta final da temporada.

Nesta sexta-feira, o departamento médico do clube confirmou que o atleta sofreu nova lesão na coxa esquerda e que, apesar de mínima, deve afastá-lo dos gramados, inicialmente, por período de três a quatro semanas.

"A lesão não é grande, tem menos de meio centímetro, com um edema e um pequeno sangramento. Acho ruim, em relação ao feedback recente, estabelecer um prazo de retorno. Em circunstâncias normais é para três, quatro semanas. Vamos ter que esperar que melhore a dor, faça fortalecimento e volte a treinar para ter uma noção disso", disse o médico Rubens Sampaio, sem descartar a ausência do jogador na reta final da Sul-Americana.

"Temos que trabalhar em relação às circunstâncias da melhora dele, sem fazer conta para o final da temporada. Eventualmente, talvez ele não retorne esse ano. Só ano que vem", continuou.

O médico afirmou que não é possível estabelecer relação entre a fibrose e a nova lesão, embora tenham ocorrido em músculos da parte posterior da coxa esquerda que têm a mesma função: de propulsão e aceleração.

Os problemas com a fibrose começaram no clássico contra o Corinthians, quando retornou recuperado, mas ficou menos de 30 minutos em campo. Já no duelo de ida contra o Atlético-MG, ficou ainda menos tempo em campo.

A comissão técnica esperava recuperação plena para o jogo de quarta, no qual Valdivia foi titular. No entanto, acabou dando indícios de dor ainda aos nove minutos do confronto.

Para Rubens Sampaio, mandar o atleta a campo no sacrifício ainda não é uma opção. "Tem gente que administra muito as dores. O Marcão (goleiro) é um cara que tem o limiar de dor lá em cima: é capaz de suportar condições que fizeram com que chegasse aos 37 anos com uma série de lesões graves. Outros atletas têm limiar de dor mais baixo. Não é uma coisa que o cara aprende. Não dá para ensinar isso ao atleta", complementou.

Fonte: Gazeta Esportiva
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