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Thiago Silva admite desmotivação para jogos contra times menores da França

5 mar 2013 - 16h25
(atualizado às 17h22)
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Recuperado de uma lesão na coxa esquerda, que o afastou dos gramados por quase dois meses, o zagueiro Thiago Silva voltará a defender o Paris Saint-Germain nesta quarta-feira, no jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões, contra o Valencia.

Embora não tenha estado em campo, o defensor comentou a surpreendente derrota da equipe de Paris para o Stade Reims, 16º colocado do Campeonato Francês. O jogador admitiu a falta de motivação das estrelas do PSG para compromissos como esse.

"A Liga dos Campeões não é como o Campeonato Francês, e todos os jogadores a afrontam com o máximo de concentração", comparou Thiago Silva.

A afirmação do zagueiro corrobora com a do diretor esportivo do PSG, Leonardo, que após o revés do último fim de semana disse que a equipe não estava pronta para jogos de tão baixa qualidade.

Contratação mais cara da constelação montada com os petrodólares dos proprietários do clube, Thiago Silva se disse incomodado com o período de inatividade, mas garantiu estar pronto para o retorno.

"Para uma partida tão importante, todo mundo está disponível. Me preparei muito para disputar este tipo de jogo, com adversários difíceis, e acho que estou preparado", revelou.

Sobre o adversário desta quarta-feira, o defensor fez elogios ao atacante Roberto Soldado, que já balançou a rede quatro vezes nesta edição da 'Champions'. Entretanto, o brasileiro ressaltou que o Valencia tem outros jogadores que merecem atenção.

"Sou um grande fã do Campeonato Espanhol, acompanho-o muito, e Soldado me parece um ótimo jogador. Mas Soldado não é o único que faz o Valencia forte, é um conjunto, têm jogadores de muita qualidade, não temos que nos preocuparmos apenas com Soldado", comentou.

Com a volta ao time, Thiago Silva reassumirá a braçadeira de capitão, a qual assumiu já em sua primeira temporada no PSG. O zagueiro revelou que pretende continuar usando-a por muito tempo.

"Acho que é fruto do meu trabalho dentro e fora de campo e do tratamento com respeito ao grupo. Para mim, é um privilégio ser capitão do Paris Saint-Germain. Espero poder continuar sendo por muito tempo, porque é algo muito positivo, após ter sido capitão da seleção. Isso obriga também a dar exemplo fora de campo", finalizou.

EFE   
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