Um abaixo-assinado endereçado a Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, está disponível na internet. Os torcedores pedem a extinção da facção organizada Mancha Alviverde, cujos integrantes agrediram jogadores da equipe de Gilson Kleina no Aeroporto Jorge Newbery (Aeroparque) nesta quinta-feira, após a derrota por 1 a 0 para o Tigre na noite de quarta.
Até as 18h desta quinta-feira, mais de 3 mil pessoas já haviam assinado o documento, disponível no site Petição Pública.
A extinção da organizada, no entanto, não depende de Paulo Nobre. O caso compete às autoridades, como o Ministério Público de São Paulo.
O grupo, na verdade, já foi fechado uma vez, na década de 1990. Após uma confusão generalizada em uma final de juniores contra o São Paulo, em 1995, o MP havia decretado o fechamento da Mancha Verde, que também dividia as atividades como escola de samba. Para driblar o veto, foi fundada a Mancha Alviverde em 1997.
Delegação do Palmeiras não passou pela área de desembarque do Aeroporto de Cumbica, no retorno ao Brasil, após entrar em conflito com torcedores organizados no Aeroparque de Buenos Aires; time usou saída alternativa para evitar contato com os poucos torcedores que aguardavam a equipe em Guarulhos
Foto: Marcelo Pereira / Terra
Bagagem dos palmeirenses saiu por volta das 14h30 na área de desembarque, mas jogadores e comissão técnica usaram outra saída
Foto: Marcelo Pereira / Terra
Conflito entre jogadores e torcedores começou quando membros da organizada foram cobrar Valdivia, e resultou em ferimento na cabeça do goleiro Fernando Prass
Foto: Marcelo Pereira / Terra
Único membro da organizada presente no Aeroporto de Cumbica não participou da briga e disse que "não tinha como" ser algo premeditado pela torcida
Foto: Marcelo Pereira / Terra
Policiamento foi reforçado em Cumbica para a chegada do Palmeiras, mas não houve transtornos
Foto: Marcelo Pereira / Terra
Depois do desembarque palmeirense, o presidente Paulo Nobre convocou uma entrevista na Academia de Futebol para se posicionar sobre a confusão com os membros da organizada no aeroporto argentino
Foto: Alê Cabral / Agência Lance
Paulo Nobre se irritou com a atitude dos integrantes do grupo organizado: "o Palmeiras não é refém de organizada, e o fato de respeitarmos todo tipo de torcedor não faz do Palmeiras refém"
Foto: Alê Cabral / Agência Lance
"O que aconteceu é inaceitável, e o Palmeiras não vai tolerar esse tipo de atitude daqui para frente. Isso não é atitude de um torcedor apaixonado, é de bandido que está na torcida uniformizada", disparou o presidente alviverde