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Torcida dá show, Olímpia faz lição de casa e fica perto de decisão

2 jul 2013 - 23h53
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O Estádio Defensores del Chaco foi palco de mais um show da apaixonada torcida do Olímpia, que empurrou sua equipe em busca de mais uma vitória na Libertadores. Dentro de campo, o tricampeão da América não desapontou e conquistou um importante triunfo. Com dois gols na etapa final, o tradicional time paraguaio venceu o Santa Fé por 2 a 0 e ficou perto da decisão da competição continental.

A pressão que vinha das arquibancadas inflamou o jogo e as duas equipes mostraram nervosismo dentro de campo. Para responder à festa da torcida, o Olímpia abriu o placar com Miranda, cobrando pênalti, aos 20 minutos do segundo tempo, e ampliou a vantagem aos 35, com Ferreyra.

O confronto decisivo entre as duas equipes será na próxima terça-feira, às 21h50 (de Brasília), no Estádio El Campín, em Bogotá. No outro confronto das semifinais, o Atlético-MG, único representante brasileiro na competição, encara o Newell’s Old Boys, da Argentina.O jogo - Como já esperado e virou uma das marcas do Olímpia nesta edição da Libertadores, o Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, estava completamente lotado. Desde o início do jogo, a torcida paraguaia não parava de empurrar sua equipe e gritava a cada lance importante que acontecia dentro de campo.

A festa nas arquibancadas logo refletiu no desempenho do Olímpia em campo, que pressionou o time colombiano. Com jogadores experientes, o time paraguaio tentava abrir o placar antes do fim do primeiro tempo, mas não teve sucesso. O Santa Fé, por sua vez, que mostrou um bom futebol nesta Libertadores, pouco fez na etapa inicial para movimentar o marcador.

No último minuto do primeiro tempo, no entanto, um lance na intermediária deixou o jogo ainda mais nervoso para a etapa complementar. O volante Bedoya, do Santa Fé, se desentendeu com o atacante Salgueiro, que ficou caído no gramado reclamando de uma agressão. O árbitro brasileiro Héber Roberto Lopes expulsou os dois jogadores.

No início da segunda etapa, as duas equipes continuaram adotando a mesma estratégia, apostando nas ligações diretas entre o campo de defesa e o ataque. Empurrado pela torcida, o Olímpia dominava as ações, mas, por não priorizar o toque de bola, pouco conseguia criar para movimentar o placar.

Com uma postura diferente de outras partidas, o Santa Fé permaneceu acuado e não quis se arriscar em busca de um gol na casa do adversário. Desta forma, o time paraguaio ficou em situação mais confortável, colocando a bola na área colombiana sempre que tinha oportunidade.

Aos 19 minutos, no entanto, Alejandro Silva recebeu em ótimas condições dentro da área, tentou tocar por cobertura, mas acabou derrubado pelo goleiro colombiano Vargas. Na cobrança, Miranda mostrou categoria, deslocou o arqueiro adversário e fez o primeiro do Olímpia na decisão.

O gol fez com que o Santa Fé saísse para o campo de ataque, mas o Olímpia continuava melhor. Com os colombianos em desvantagem, o time da casa teve mais espaço para trabalhar no campo de ataque e contou com uma boa triangulação de seus jogadores para ampliar o marcador e ficar perto da final da Libertadores.

Aos 35 minutos do segundo tempo, Aranda saiu nas costas da zaga colombiana, recebeu com liberdade pela direita e rolou para o meio da área. Ferreyra aproveitou o cruzamento, apenas escorou para o fundo das redes e deu números finais à partida: 2 a 0 para o Olímpia.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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