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Torres diz que Espanha voltará ao Brasil para ganhar Copa do Mundo em 2014

1 jul 2013 - 09h46
(atualizado às 11h31)
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A derrota da seleção espanhola para o Brasil por 3x0 na final da Copa das Confederações no domingo foi um simples "passo errado" e no ano que vem a Espanha voltará ao Brasil com vontade de conquistar a sua segunda Copa do Mundo consecutiva, de acordo com o atacante Fernando Torres.

Os espanhóis tiveram uma noite de pesadelo no estádio do Maracanã, que mais parecia uma panela de pressão, com Sergio Ramos perdendo um pênalti no segundo tempo e terminando o jogo com 10 jogadores após a expulsão de Gerard Piqué a 20 minutos do fim por uma falta em Neymar, seu próximo parceiro no Barcelona.

A derrota acabou com a invencibilidade da Espanha em 29 jogos oficiais desde a perda por 1x0 frente à Suíça na Copa do Mundo da África do Sul em 2010, e Torres disse que é um lembrete útil de que "não se pode ganhar sempre".

"Todos pensam que a Espanha deve ganhar sempre e chegar a todas as finais, mas não é assim. É muito difícil o que estamos fazendo", disse o atacante do Chelsea, que ganhou a Bola de Ouro do torneio, no site da Fifa.

"Esta equipe não precisa de qualquer alarme, e menos uma derrota para voltar a se motivar", acrescentou. "Se quisermos tirar algo positivo do jogo é que levamos a experiência: confirma o que sabíamos, que não vai ser fácil vencer o Brasil aqui."

"Bom, em um ano voltaremos e estaremos aqui como os campeões do mundo para defender o que é nosso", disse.

NÓS NÃO SOMOS MÁQUINAS

"Temos que parabenizar o Brasil, porque soube jogar com a Espanha", disse o espanhol Sergio Ramos a repórteres.

"Fizemos muitas coisas importantes e um dia tinha que chegar o momento de não ganhar porque não somos máquinas", disse o jogador do Real Madrid.

"Temos a consciência tranquila porque demos tudo."

A Espanha lidera o Grupo 1 das eliminatórias europeias da Copa do Mundo com um ponto a mais que a França, depois de cinco jogos, e vai jogar os outros três na Finlândia, em setembro, e em casa com Belarus e a Geórgia, em outubro.

(Reportagem de Iain Rogers)

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