Uruguaio presidirá comissão que pode punir Corinthians; entenda

O uruguaio Adrián Leiza, vice-presidente do Tribunal de Disciplina da Conmebol, órgão criado em 2012 para interpretar o novo Código Disciplinar da entidade, presidirá a comissão que analisará o caso em que o torcedor boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, 14 anos, morreu atingido por um sinalizador no empate do Corinthians com o San José, em Oruro (BOL).

O brasileiro Caio César Vieira Rocha, que é o presidente do Tribunal de Disciplina, não poderá participar, já que existe um entendimento de que os membros não podem opinar quando equipes de seus países estão envolvidas. No entanto, ele explicou o procedimento a partir de agora.

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"A unidade disciplinar aguardará 48 horas para receber a súmula do jogo e também o relatório do delegado da Conmebol. A partir da análise dos documentos, eles darão um prazo para as partes fazerem suas defesas. É um curto prazo, de 24h ou 48h horas, já que a Libertadores é um campeonato curto. Depois os julgadores darão o veredicto", afirmou.

Um dos princípios do novo código disciplinar da Conmebol é que o clube é o responsábel pelos torcedores, já que a torcida é considerada extensão do clube. No entanto, o fato de o incidente ter sido provocado pela torcida pode amenizar a punição do Corinthians. A possibilidade de exclusão da Libertadores está prevista no código, mas é pouco provável que aconteça.