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Libertadores

Valdivia é elogiado e pode ganhar vaga em "batalha" no Paraguai

24 fev 2013 - 21h05
(atualizado às 22h15)
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Jorge Valdivia foi relacionado para encarar a União Barbarense e apresentou um discurso otimista para seu retorno ao time do Palmeiras. Disposto a apagar o recente histórico de lesões e confusões extra-campo, o chileno entrou em campo no segundo tempo neste domingo e em uma das primeiras participações mostrou o espírito pedido pelo técnico Gilson Kleina.

O jogo estava amarrado e o time do interior se segurava em uma retranca quando o Mago roubou a bola da defesa do Leão da 13 e ganhou os aplausos da torcida. Os torcedores e Kleina, inclusive, se mostraram em sintonia, já que assim que os gritos pedindo o meia começaram nas arquibancadas, o treinador não titubeou e sacou Wesley para a entrada do camisa 10.

Depois de comprovar que pode se adaptar ao estilo aguerrido da equipe, Valdivia relembrou os velhos tempos e deixou Vinicius na cara do gol com um passe primoroso. Foi o começo da redenção. A torcida que ainda estava divida no momento da substituição se rendeu e aplaudiu o armador em uníssono.

"A técnica do Valdivia todos conhecem. Ele sabe que joga aqui por isso. Temos que ter atenção para ver como podemos utilizá-lo, conversar com ele e com toda a comissão para ver como poderemos coloca-lo", alertou Kleina, abrindo o espaço para o Mago reerguer a imagem de ídolo no clube: "quando ele joga, sabe jogar de costas, chamar o jogo e criar as jogadas. Está próximo de ser completo. Ele está entendo como a equipe está se formando e sabe que cada vez que ele cresce, tem chance de se tornar aquele jogar diferenciado."

E a mudança de postura do chileno pode ser premiada nesta quinta-feira. O Palmeiras viaja para Assunção para enfrentar o Libertad, às 19h15 (de Brasília), pela 2ª rodada do grupo 2 da Copa Libertadores da América. O técnico palmeirense já se mostra preocupado com a boa fase dos paraguaios, que bateram o Tigre, e aposta no time dedicado dos últimos jogos. O poder de decisão de Valdivia, no entanto, pode mudar a cabeça do treinador.

"Jogaremos fora contra uma equipe forte, empolgada por ter ganhado fora e empurrado pela torcida ne estreia em casa. Vamos enfrentar um time que jogou tranquila na Argentina, teremos que começar com uma equipe forte e competitiva, não que o Valdivia não vá fazer isso. Ele tem a leitura do jogo e é espetacular. Temos que ir aos poucos e conversar para saber o melhor momento de usá-lo. A coerência nos levará a criar uma equipe forte e competitiva", sentenciou o comandante Gilson Kleina encerrando a entrevista coletiva no Pacaembu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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