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Valdivia volta no Ceará, mas pode ficar mais de duas semanas fora

30 ago 2013 - 18h56
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Valdivia voltará a jogar pelo Palmeiras neste sábado, contra o Ceará, após cinco partidas vetado por edema na coxa direita. Mas a torcida não deve esperar já uma nova sequência do jogador mais caro do elenco. O meia estará com a seleção chilena a partir de segunda-feira e passará, pelo menos, duas semanas sem atuar pelo seu clube.

O camisa 10 fica à disposição do técnico Jorge Sampaoli na preparação para enfrentar a Venezuela na próxima sexta-feira, em Santiago, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, e para o amistoso diante da Espanha no dia 10, na Suíça. Durante esse período, o Verdão duelará com Chapecoense (na terça-feira), Atlético-GO (dia 7) e ASA (dia 10) pela Série B. Se o Mago voltar desgastado dos compromissos pelo time nacional, pode também não encarar o América-MG daqui duas semanas, no dia 14.

Fora dos dois jogos contra o Atlético-PR que definiram a eliminação alviverde logo na primeira fase do clube na Copa do Brasil, Valdivia retomou os trabalhos com bola no dia seguinte à apática atuação na derrota por 3 a 0, em Curitiba, na quarta-feira. Volta a ser escalado por Gilson Kleina exatamente no último compromisso antes de se apresentar à seleção, que definiu como sua prioridade em 2013 ao se apresentar com atraso à pré-temporada palmeirense, em janeiro.

Ao ser questionado sobre o jogador que foi desfalque em todos os jogos decisivos do Palmeiras no ano, José Carlos Brunoro começou a gargalhar. O diretor executivo riu falando que se entristece ao não ver o atleta mais caro do elenco em campo. Mas lembra que há um planejamento para que ele treine e jogue menos na tentativa de evitar tantas lesões."Queria contar com ele em todos os jogos. Mas temos uma programação a ser seguida para ele jogar mais vezes e não vamos abrir mão disso", comentou o dirigente, incumbido de dar entrevista coletiva depois de mais um fracasso do clube sem ter o camisa 10 escalado.

Não fazia parte do projeto, montado no primeiro semestre pela comissão técnica com aval da diretoria, que o chileno não pudesse ser escalado nos dois jogos contra o Atlético-PR. Mas existe um permanente temor entre médicos e comissão técnica em relação a Valdivia. Assim, ele não entra em campo desde o dia 10.

Qualquer incômodo apresentado por ele é tratado com mais cautela do que com outro atleta. Por isso, embora tenham sido confrontos decisivos - e o meia foi problema em todas as partidas com esse caráter desde que voltou ao clube, há três anos -, o atleta que veio sob o custo de R$ 36 milhões não enfrentou o Atlético-PR.

Com uma gargalhada que demonstrava a sinceridade de suas declarações, Brunoro falou sobre a ausência do camisa 10 como quem se conforma com um desfalque já rotineiro. "Sinto tristeza sempre que não vejo o Valdivia jogar, enquanto os adversários ficam contentes por isso."

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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