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Vilanova admite ter sentido falta do apoio de Guardiola durante tratamento

16 jul 2013 - 10h34
(atualizado às 10h38)
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A polêmica relação entre Josep Guardiola, Tito Vilanova e a diretoria do Barcelona ganhou mais um capítulo nesta terça-feira, quando o atual técnico do clube catalão admitiu que não recebeu visitas de seu antecessor enquanto era submetido a tratamento contra o câncer.

"Ele era meu amigo e eu precisava dele, mas ele achou que não", disse Vilanova, em sua primeira entrevista coletiva na temporada, concedida no centro de treinamento do Barcelona.

O atual técnico do clube se mostrou insatisfeito com as declarações de Guardiola, que acusou o presidente Sandro Rosell de aproveitar a doença de Vilanova para atacá-lo.

"Me surpreendeu. Não acho que ninguém tenha utilizado minha doença contra ele. Eu estou muito feliz com o tratamento dado pela direção. Ajudaram a mim e a minha família. Estavam preocupados comigo", explicou.

"Quando estive mais de dois meses (em Nova York), não nos vimos e não foi minha culpa. Eu precisava dele, mas ele achou que deveria ser assim, mas acho que deveria ter sido de outra maneira", complementou Vilanova.

O técnico do Barcelona admitiu que se encontrou com o antecessor apenas uma vez nos Estados Unidos, quando ficou no país por dois dias, para realizar exames preliminares.

Tito Vilanova lembrou que aceitou o cargo de técnico do Barcelona, principalmente, por incentivo de Josep Guardiola, que decidiu deixar o cargo em meados de 2012.

"Nos conhecemos faz 28 anos, juntos escrevemos uma página indelével na história do Barça. Guardiola é meu amigo", garantiu Vilanova, tentando encerrar a polêmica.

Sobre a expectativa do reencontro, que acontecerá em amistoso envolvendo o time catalão e o Bayern de Munique, o técnico do clube espanhol garantiu que será apenas mais um jogo.

"É apenas uma partida de pré-temporada. O Bayern chegará forte, com mais jogos jogados. Ainda não teremos 11 jogadores, mas tentaremos enfrentá-los de enfrentar da melhor maneira possível", concluiu Vilanova.

EFE   
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