Vilanova rechaça fim da 'era Barça' e diz que amizade com Guardiola esfriou

26 abr 2013 - 18h28

Pela primeira desde que voltou de Nova Iorque - local onde passou por um tratamento para curar um câncer na garganta -, o técnico Tito Vilanova "enfrentou" os jornalistas em entrevista coletiva. Ele já havia sentado no banco de reservas em algumas partidas do Barcelona, mas faltava o encontro com os meios de comunicação da Europa.

Com a sala de imprensa do clube lotada, Tito afirmou que está forte e revigorado para treinar o Barça.

- Me encontro bem. Não falei com vocês antes por conta dos efeitos do tratamento. Mas a cada dia me sinto melhor. Gosto de trabalhar. os dias livres me deixam entediado - começou Vilanova.

O técnico, obviamente, também foi perguntado sobre a situação delicada do Barça na Liga dos Campeões. Depois de levar 4 a 0 do Bayern de Munique, na Alemanha, a chance de jogar a final em Wembley ficou mais distante. E Vilanova consegue minimizar a situação, descartando o "fim de um ciclo".

- Ganhar a Liga dos Campeões é sempre muito difícil. Não dá para vencê-la todos os anos. Chegamos seis vezes consecutivas às semifinais. Agora, estamos próximos de sermos campeões da Espanha, algo que não conseguimos em 2012. Este elenco não está desgastado - afirmou o treinador.

O Barcelona pode colocar uma tampa na Liga Espanhola neste sábado. Basta vencer o Athletic Bilbao no San Mamés e torcer para o Real Madrid perder para o Atlético de Madrid no Vicente Calderón.

Outro assunto que tomou a pauta do bate-papo foi Pep Guardiola. O futuro técnico do Bayern de Munique é amigo de infância de Tito, mas eles não se encontraram em Nova York (Pep está morando lá), e o treinador do Barça assumiu que as relações esfriaram.

Somos amigos íntimos desde pequenos, desde que entramos no Barça. Vivemos uma etapa espetacular e creio que não vai se repetir começou o treinador espanhol, para depois falar sobre o atual relacionamento entre eles:

É verdade que com a distância, logicamente, a relação entre nós se esfriou.