Vítimas de atentado à seleção são enterradas em Togo
Vítimas fatais do atentado contra o ônibus da seleção de Togo, o assessor de comunicação Stanislas Ocloo e o assistente-técnico Abalo Amelete foram enterrados nesta sexta-feira em Lome, capital do país africano.
O caixão dos dois membros da delegação foram cobertos com a bandeira togolesa. O presidente da nação, Faure Gnassingbe, compareceu à cerimônia e colocou sobre os caixões uma medalha de honra ao mérito.
Jogadores, entre eles o astro Emmanuel Adebayor, parentes e amigos dos mortos se mostraram muito emocionados durante o enterro. Ocloo e Amelete não resistiram aos ferimentos após o ônibus que levava à seleção de Togo para Angola, que sedia a Copa Africana de Nações, ser metralhado na região de Cabinda no último dia 8.
A Frente de Libertação do Enclave de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (Flec-FAC) assumiu a autoria do atentado e prometeu novos ataques. Os jogos do grupo B, que, com a saída de Togo, conta apenas com Costa do Marfim, Burkina Faso e Gana, são disputados na cidade com clima de terror e segurança reforçada.
Além de Stanislas Ocloo e Abalo Amelet, mais nove pessoas se feriram no atentado. Entre elas está o goleiro reserva da seleção, Kodjovi Obilale, que passou por cirurgias e corre o risco de ficar paraplégico.