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Xeque do Bahrein assina documento em proteção aos direitos humanos

12 fev 2016 - 14h34
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Salman Bin Ebrahim Al-Khalifa, um dos cinco candidatos para suceder Joseph Blatter à frente da Fifa, assinou um documento recomendado pela Anistia Internacional em prol dos direitos humanos. Diante das acusações recentes em torno de sua figura pública, e da pressão dos opositores na corrida eleitoral, o xeque do Bahrein estabeleceu uma espécie de compromisso com a diversidade.

Além da Anistia Internacional, a Human Rights Watch, ONG que monitora as atividades de Al-Khalifa há certo tempo, também respaldou a construção do documento. O presidente da Confederação Asiática de Futebol é acusado de coagir esportistas em 2011 durante os protestos pró-democracia no Bahrein, o que tem sido usado como trunfo pelos opositores para desestabilizar o plano de campanha.

“Se fizermos uma declaração sobre a igualdade de direitos e igualdade de oportunidades, temos que ter uma abordagem mais abrangente que inclui todas as minorias e não apenas aquelas abordadas pelas ONGs. Sou da opinião que não devemos ser seletivos em áreas que dizem respeito aos direitos humanos”, ponderou Al-Khalifa.

Há exatas duas semanas da eleição presidencial na Fifa, Al-Khalifa foi alvo de críticas do Príncipe da Jordânia, Ali Bin Al Hussein, nesta semana. No entanto, preferiu não responder às provocações da mesma forma, respaldando-se em ações públicas, como a assinatura deste tratado, para diminuir sua reprovação.

Além dos candidatos citados acima, também concorrem ao cargo o empresário sul-africano Tokyo Sexwale, o secretário da Uefa, Gianni Infantino, e o ex-braço direito de Blatter na Fifa, Jérôme Champagne.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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