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Nobre confirma fim iminente do futsal, mas ainda crê em salvação

2 jul 2013 - 16h32
(atualizado às 18h43)
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Segundo Nobre, equipes do Palmeiras devem andar com as próprias pernas para sobreviverem
Foto: Bruno Santos / Terra

Desenganados, os jogadores de futsal do Palmeiras veem o fim iminente da equipe. Paulo Nobre, presidente do clube, confirmou que apenas um patrocinador pode evitar o encerramento das atividades, mas ainda acredita na possibilidade de encontrar um apoiador.

"A Sociedade Esportiva Palmeiras tem o futebol como carro chefe e não pode nunca perder competitividade. Todos os outros esportes que não conseguirem caminhar com as próprias pernas serão hibernados para um dia, quando o clube estiver reestruturado, poderem retornar", disse Nobre na tarde desta terça-feira, na Academia de Futebol.

Depois de correr sério risco de encerrar as atividades, o time de basquete do Palmeiras teve sua continuidade garantida por um apoiador que surgiu no final do prazo estabelecido pelo clube para tomar uma decisão, algo que ainda pode acontecer com o futsal. "Da mesma forma que o basquete conseguiu um patrocinador em cima da hora, estamos trabalhando neste sentido todos os dias para os outros esportes", disse José Carlos Brunoro, diretor executivo do clube. "No Palmeiras, tudo se resolve com muita tranquilidade", pontuou.

A possibilidade de ver o time de basquete terminar logo depois do Novo Basquete Brasil (NBB) causou comoção entre os seguidores da modalidade. Com o final iminente da equipe de futsal, Paulo Nobre trata a insatisfação de alguns torcedores de maneira natural.

Sentado ao lado de Nobre, José Carlos Brunoro explicou que a política da gestão em relação aos esportes olímpicos faz parte de um "planejamento estratégico" do clube e prometeu apresentar um programa de reestruturação das modalidades dentro de 15 dias. "Isso causa decepção nas pessoas que acompanham o esporte, mas eles precisam entender que, como dirigentes, devemos tomar nossas decisões com responsabilidade. A pressão (dos torcedores insatisfeitos) é normal. Nossa resposta será trabalhar muito para reestruturar o clube", declarou o presidente.

"O Palmeiras sempre entra nas competições para ganhar, e não apenas para disputar. Não podemos brincar com a torcida. Estamos fazendo isso para o bem do clube. Não queremos ter nenhuma modalidade deficitária", afirmou o diretor executivo do clube.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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