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Futsal

Nos pênaltis, Santos vence Carlos Barbosa e conquista título inédito

22 nov 2011 - 23h40
(atualizado em 23/11/2011 às 11h01)
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Marcada por duelos emocionantes, a Liga Futsal de 2011 foi decidida com uma vitória do Santos por 7 a 6 contra o Carlos Barbosa nos pênaltis, após vitória por 3 a 2 no tempo regulamentar. Depois de dez anos sem departamento de futsal, o Santos retomou a modalidade neste ano e comemrou, nesta terça-feira, diante da torcida na Arena Santos, o primeiro título paulista na história do torneio.

No confronto da ida, em Carlos Barbosa, os santistas chegaram ter dois gols de vantagem, mas permitiram a virada e foram derrotados por 4 a 3, em partida de lances polêmicos. Nervoso com a arbitragem, Falcão, considerado o melhor jogador de futsal do mundo, perdeu a cabeça e foi expulso por agressão ao juiz depois do jogo, desfalcando o clube alvinegro no duelo desta terça-feira.

Diante da torcida paulista, o Santos chegou a ceder o empate duas vezes para os gaúchos, mas conseguiu forçar a prorrogação com uma vitória por 3 a 2 no tempo regulamentar. Pixote, que falhou em um dos gols sofridos pela equipe, mas se redimiu participando ativamente das jogadas de ataque, mesmo quando assumiu a posição de goleiro linha, era o grande nome até então.

O tempo extra, truncado no primeiro tempo, foi marcado por grandes defesas de Djony e Lavoisier nos minutos finais.

O goleiro Paulo Vitor, que entrou em quadra para a disputa das penalidades, defendeu a primeira cobrança gaúcha, de Leandrinho. Pelo lado paulista, Índio acertou o travessão. Nas cobranças alternadas, Paulo Vitor defendeu cobrança de Tostão, no meio do gol, e o Santos se sagrou campeão.

O jogo

A Arena Santos estava lotada para a grande decisão. No camarote, Falcão, que foi expulso no jogo ida, incentivava os companheiros com gritos. Luis Alvaro de Oliveira, presidente do Santos, ao lado de Neymar e Paulo Henrique Ganso, destaques da equipe de futebol do clube, também estavam presentes, exibindo semblantes tensos.

Empurrados pela atmosfera do ginásio, os santistas começaram o jogo com mais posse de bola e, desde o início, exigiram bastante trabalho do goleiro Lavoisier, do Carlos Barbosa e da Seleção Brasileira. Em uma jogada ensaiada, Neto chutou com força e abriu o placar para os paulistas.

O Santos ainda criou outras boas oportunidades de ampliar até que o adversário, cadenciando o jogo, conseguisse equilibrar as ações. No "caldeirão" da Arena Santos, gandulas foram expulsos por atrasarem a devolução de bolas e a torcida cantava sem parar. Sem se intimidar, o Carlos Barbosa conseguiu crescer no jogo e chegou ao gol de empate no último minuto da primeira etapa, com Sinoê, aproveitando falha defensiva dos paulistas.

No início da segunda etapa, Índio, capitão santista na ausência de Falcão, acertou a trave gaúcha. Campeão com o empate, o time visitante se segurava na defesa e permitia uma nova pressão paulista. A passividade custou caro quando Pixote, com um chute potente, no alto, voltou a colocar o Santos na frente.

À exemplo do primeiro tempo, o Carlos Barbosa reagiu ao gol sofrido assumindo uma postura mais ofensiva. O goleiro santista Djony passou a brilhar, mas não conseguiu impedir o empate gaúcho, pelos pés de Rodrigo, que pegou sobra de bola dividida e acertou o canto esquerdo.

Como estratégia final, Fernando Ferreti, técnico santista, promoveu a saída de Djony e tornou Pixote goleiro linha. O jogador não decepcionou e, de longe, acertou um chute forte que Lavoisier não conseguiu encaixar. No rebote, Deivis desempatou o jogo.

Já no fim do tempo regulamentar, os jogadores do Carlos Barbosa reclamaram de toque de mão na área santista, não marcado pela arbitragem. O Santos segurou a vantagem até o fim e forçou a prorrogação.

Cautelosas, as duas equipes exageravam no zelo defensivo e deixaram a decisão truncada no primeiro tempo. Apenas nos minutos finais da decisão os times partiram para cima, mas pararam nas grandes defesas de Djony e Lavoisier.

A 37s do fim, Ricardinho, do Santos, sofreu falta de Tostão quando avançava para a área adversária. Na cobrança, Neto rolou para o próprio Ricardinho, que chutou em cima da marcação, no último lance do jogo.

O goleiro Paulo Vitor, que entrou em quadra apenas para a disputa das penalidades, defendeu a primeira cobrança gaúcha, de Leandrinho. Pelo lado paulista, Índio acertou o travessão. Nas cobranças alternadas, Paulo Vitor defendeu cobrança de Tostão, no meio do gol, e o Santos se sagrou campeão.

Jogadores do Santos comemoram a conquista, inédita para um clube de São Paulo
Jogadores do Santos comemoram a conquista, inédita para um clube de São Paulo
Foto: Ivan Storti/Santos FC / Divulgação
Fonte: Terra
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