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Ginástica

Brasileira conquista bronze inédito na ginástica rítmica

15 out 2011 - 21h34
(atualizado em 16/10/2011 às 02h16)
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Emily Canto Nunes
Direto de Guadalajara (México)

A brasileira Angélica Kvieczynski escreveu o nome na história do esporte nacional. Neste sábado, a competidora conquistou a medalha de bronze na disputa do individual geral na ginástica rítmica dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, a primeira na categoria que aponta a atleta mais completa deste esporte. Com 98.200 pontos somados de suas apresentações no arco, bola, maça e fita, a atleta nacional, de apenas 20 anos, terminou na terceira colocação, atrás da primeira colocada, a americana Julie Ashley Zetlin (100.850), e da mexicana Cynthia Valdez, queridinha mexicana e que terminou com a prata (100.325).

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A primeira metade da prova que definiu a ginasta mais completa terminou com a vitória de uma das principais atletas do país sede da competição. Ovacionada pelo público desde o momento em que foi anunciada, a mexicana Cynthia Valdez apresentou-se de forma segura e terminou com a liderança ao somar 50.550 (25.025 no arco e 25.525 na bola). Esbanjando simpatia desde que entrou na arena, a atleta conseguiu ofuscar todas as rivais e terminar com uma boa vantagem na liderança.

Porém, não somente a atleta da casa brilhou durante a primeira parte da apresentação. Principal destaque do Brasil na competição, Angélica Kvieczynski esbanjou categoria, especialmente na apresentação com o arco. A atleta nacional se apresentou sob o som de uma versão da música My Way, de Frank Sinatra, empolgou o público e principalmente os juízes, que deram a nota de 25.075, a segunda maior da primeira parcial. Em seguida, com o 24.375 da bola, terminou no terceiro posto.

A segunda apresentação mais destacada da primeira parte da decisão do individual geral ficou por conta da americana Julie Ashley Zetlin. Impecável com o arco, a competidora, uma das favoritas, obteve a nota 25.400 e liderou a prova até o momento em que Valdez apresentou-se de forma soberba com a bola, alcançando a maior marca da noite. Com mais os 24.925, Zetlin encerrou a primeira rotação com 50.325, número que a colocou com a principal adversária a frustrar a festa mexicana.

No concurso individual geral, o Brasil também acabou representado por Natália Gaudio. A atleta somou 23.850 no arco de 22.525 na bola, números que a afastaram da disputa direta por medalhas.

Apesar da beleza das apresentações, a primeira metade da competição individual terá uma marca constrangedora. Por duas oportunidades, o som falhou e atrapalhou as atletas. Primeiramente, com a cubana Dailen Cutiño, que se assustou com um enorme barulho protagonizado por um erro no sistema. Por conta disso, a atleta teve uma nova oportunidade de subir ao solo para a interpretação com a bola.

Já com a americana Shelby Maureen Kisiel, a organização dos Jogos enfrentou um problema maior. Visivelmente nervosa, a competidora deixou o solo e ficou ao lado da treinadora até as falhas serem resolvidas. Prejudicada, a atleta se desconcentrou e não conseguiu entrar na disputa por medalhas.

Na segunda metade da prova, Angélica, Cynthia e Julie Ashley, disparadas nas primeiras colocações, acabaram responsáveis por encerrar a disputa no Ginásio Nissan. Favorita a conquistar o ouro, a mexicana, entretanto, decepcionou nas maças. Ao somar apenas 24.250, a atleta da casa acabou superada pela americana, que se manteve regular nos últimos dois aparelhos (25.300 e 25.225) para frustrar a festa do público em Guadalajara.

Por outro lado, a brasileira brilhou. Mantendo a mesma média das primeiras parciais, Angélica somou 24.700 nas maças - segunda melhor nota da noite deste sábado no objeto - e 24.050 nas fitas, números que deixaram a competidora nacional com a medalha de bronze, que ratifica a atleta como a terceira ginasta mais completa das Américas.

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Fonte: Terra
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