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Ginástica

Com dor, Diego já faz salto Hypólito: "estou tratando bastante"

20 jul 2012 - 09h51
(atualizado às 09h54)
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Marina Novaes
Direto de Londres

Apenas três semanas após voltar a treinar, devido a uma lesão no pé esquerdo, o ginasta brasileiro Diego Hypólito comemorou ter conseguido completar, com sucesso, o salto "Hypólito" durante seu primeiro treino realizado em Londres, na quinta-feira, mesmo não estando livre da dor. A expectativa do atleta é fazer a acrobacia que leva seu sobrenome - e que lhe rendeu uma medalha de ouro na Copa do Mundo de 2006 - na final da Olimpíada de 2012 e, com isso, conquistar um lugar no pódio.

Diego Hypólito fala com exclusividade ao Terra sobre os progressos nos treinos
Diego Hypólito fala com exclusividade ao Terra sobre os progressos nos treinos
Foto: Mariana Novaes / Terra

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"Ainda sinto uma dor 'média' e estou tratando bastante. Mas agora é só analgesia (tratamento contra dor), porque já não existe uma lesão grave, agora é simples. Mas o ponto principal (dos treinamentos) foi chegar à minha forma física, e hoje foi a primeira vez que eu fiz o 'Hypólito' depois de anos! Fiz em função de que, se eu conseguir pegar a final, acho que é um salto que eu posso colocar (na apresentação)", disse Diego, com exclusividade ao Terra, ao deixar a academia de Greenwich - local do seu primeiro treinamento em Londres com os colegas Sergio Sasaki e Arthur Zanetti.

Para ficar "100%", Diego tem conciliado os exercícios físicos com as sessões de fisioterapia diárias. Como ele e a equipe desembarcaram na quarta-feira, o primeiro treino na sede olímpica foi mais leve, mas a fisioterapia foi puxada: uma hora e 40 minutos pela manhã, e o mesmo tempo à tarde.

"Eu tive três semanas de treinos (por conta da lesão), e só 12 treinos de solo até agora. Mas consegui chegar a uma forma física boa, ideal. É um treino breve, não é um treino muito grande, mas em função disso, toda vez que eu vou fazer, tento errar o mínimo possível me concentrar e fazer como se eu já estivesse na competição", explica.

Apesar de já não ter mais o favoritismo que tinha em 2008, quando cometeu um erro na série e caiu, perdendo sua chance de levar uma medalha de Pequim, Diego está animado com as competições deste ano e garante que a dor não irá atrapalhar seus planos.

"Eu operei em 2008, operei em 2009, operei em 2011, operei em 2012. Só nesse ano tive três lesões graves: ombro, joelho e pé, sendo que o joelho eu operei. Então eu tive que me adaptar a isso. Mas já tive fases muito boas da minha carreira com lesão, com dor. É lógico que foi ruim eu ter uma lesão tão perto da Olimpíada, eu não queria ter tido uma lesão tão perto. Mas não fiquei chateado, porque eu já não me abalo com isso. Não é uma tragédia, não é nenhum absurdo, todos os atletas passam por isso e eu me preparei muito", afirmou.

Além dos treinos e das sessões de fisio, o ginasta também trouxe sua nutricionista do Brasil, para ajudá-lo a não sair da linha na Vila Olímpica, que chamou de "um parque de diversões" gastronômicas.

"Tem muita coisa que engorda lá, porque não tem comida só para atleta. Mas minha nutricionista veio, viu meu prato e disse que estava tudo certo. Por mais que eu seja bastante disciplinado, acho importante ter alguém pra regular", comentou, se despedindo para entrar no ônibus do comitê olímpico e seguir rumo à fisioterapia.

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Fonte: Terra
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