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Ginástica

Ex-ginasta, técnica da Seleção exalta penta: "Elas se superaram"

18 jul 2015 - 23h12
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A ginástica rítmica brasileira emocionou até mesmo a plateia canadense presente no Coliseu de Toronto e faturou o pentacampeonato nos Jogos Pan-Americanos na tarde deste sábado. A técnica Camila Ferezin, já familiar com a sensação de ganhar o ouro tanto como ginasta quanto como treinadora, festejou a conquista e elogiou as atletas.

"Esse título tem um gostinho mais do que especial para nós, porque conseguimos superar todas as dificuldades. Essas meninas merecem e todas que estão aqui queriam realmente isso. Elas têm brilho no olhar", disse Camila, enfatizando a coreografia composta por músicas brasileiras.

"É muito especial e está dando certo. As meninas executaram sem grandes falhas e foram lindas. Elas se superaram mesmo. Por termos sido as últimas a se apresentar, a ansiedade aumentou, mas a experiência contou bastante. Elas entraram na quadra e souberam lidar com a pressão", acrescentou.

Na sexta-feira, primeiro dia das classificatórias, a Seleção conquistou 14,800 pontos nas cinco fitas. Neste sábado, obteve 15.433 nos dois arcos e três pares de maças e foram campeãs com 30.233 pontos. Os Estados Unidos ficaram em segundo, com 29.275, enquanto Cuba completou o pódio, com 25.692.

A equipe precisou lidar também com a ausência da capitã Débora Falda, que sofreu uma lesão na perna na véspera do embarque para o Canadá e foi substituída por Morgana Gmach. Beatriz Pomini assumiu o posto e admitiu ter adorado a experiência.

"Esse é o meu primeiro Pan e eu queria muito conquistar esse quinto título para o Brasil. Foi complicado chegar até aqui, mas com muitos treinos e suor a gente conseguiu", garantiu a ginasta.

Na final individual geral, disputada também neste sábado, Angélica Kviecznski havia faturado o bronze, mas pediu revisão de nota ao juiz e acabou na quarta posição, com 60.175 pontos. A campeã foi a norte-americana Laura Zeng (64.575), seguida por sua compatriota Jasmine Jerber (62.200). A canadense Patrícia Bezzoubenko ficou com o bronze (60.339). Natália Gaudio, por sua vez, encerrou a competição no oitavo posto (55.916).

Sob o comando de Anita Klemann, técnica da categoria individual, o Brasil ainda tem chances de angariar sete medalhas nas provas que serão disputadas no domingo e na segunda-feira, a partir das 11h (de Brasília). Angélica Kviecznski, que disputa seu terceiro Pan, vai brigar por títulos nas categorias arco, bola, maças e fita, enquanto Natália Gaudio se classificou para a decisão da bola.

"A competição está bem difícil. As ginastas dos Estados Unidos e do Canadá estão muito bem. Apesar de não ter conquistado a medalha que eu tanto queria, estou feliz, porque continuo entre as melhores das Américas. Eu ainda tenho mais quatro finais e vou lutar por medalhas", assegurou Angélica, ecoada por Natália.

"Nós temos que tentar chegar o mais perto possível da perfeição, porque temos chances de medalhar. Uma pequena falha pode mudar tudo e não queremos isso. Estou confiante", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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