"Operar, só depois de Londres", diz Hypólito sobre lesão no ombro
Após ser cortado da Seleção Brasileira de ginástica que tentou buscar classificação olímpica por equipes em Londres, Diego Hypólito decidiu não operar o ombro esquerdo antes dos Jogos Olímpicos. Com isso, ele vai em busca do seu maior sonho: o ouro olímpico. "Não será a dor no ombro que me tirará de uma Olimpíada", comentou.
Nesta segunda-feira, o ginasta voltou aos treinos matutinos diários, no ginásio do Flamengo. Na parte da tarde, fará duas horas de fisioterapia para tratar a lesão. Hypólito conseguiu a vaga olímpica individual no Mundial de Tóquio, em outubro, com a terceira colocação.
Ele competirá no solo, sua especialidade, e ainda decidirá se disputará o salto, já que é um exercício que exige mais do ombro. A série que apresentará na competição terá mais rotações no mesmo eixo, seu diferencial mundialmente. "O nível do solo aumentou muito e, por isso, preciso elevar o grau de dificuldade para ser melhalista olímpico", falou em entrevista coletiva no Flamengo, nesta segunda-feira.
Se Diego optasse pela operação antes de Londres, seria uma solução para a dor, mas ele perderia musculatura e condição física para as Olimpíadas do Rio de Janeiro-2016. Essa será a quinta cirurgia do bicampeão mundial e uma operação nesse local é necessário cinco meses de recuperação.
O brasileiro já esta acostumado em ter que operar antes de uma competição importante e acredita que isso faz ele se superar ainda mais. "Se achasse que havia necessidade operaria, como fiz no ano de Pequim", comentou o ginasta. "Estou mais maduro para essa Olimpíada e vou chegar 100% lá", terminou confiante.
Gazeta Esportiva
