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Goiás terá mais de 65% das arquibancadas do Serra Dourada na final

10 abr 2014 - 17h35
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O Goiás solicitou, no último domingo, a modificação da divisão em metades do Serra Dourada para o segundo jogo da final do Estadual, neste domingo, às 16 horas (de Brasília). O pedido visava atender à maior demanda de torcedores esmeraldinos em relação aos atleticanos. Embora os rubro-negros não tenham digerido bem a atitude, a equipe alviverde alcançou seu objetivo. Pouco mais de 65% das arquibancadas serão destinadas à torcida do time.

A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira, numa reunião ocorrida no Comando da Polícia Militar, onde estavam presentes o superintendente administrativo do Atlético, Junior Mortosa, o presidente do Goiás, Sérgio Rassi, além de representantes da Federação Goiana de Futebol e da PM.

Enquanto a divisão nas arquibancadas será desigual, nas cadeiras ela continua a mesma, ou seja, meio a meio. O coronel Brasil acredita que esta foi a decisão mais acertada. "Foi uma reunião bastante democrática, onde os dois clubes apresentaram as propostas e nós, da Polícia Militar, também tínhamos um posicionamento, sempre privilegiando a segurança do torcedor. No fim, prevaleceu o bom senso e nós não poderíamos fazer uma divisão diferente dessa que foi feita, a estrutura física do Serra Dourada não permite que você faça muitas mudanças nessa questão de divisão de torcida. Acreditamos que ficou a bom termo", afirmou ao Portal 730.

O presidente rubro-negro, Valdivino de Oliveira, chegou a declarar que não aceitaria outra divisão a não ser a antiga, mas a posição inicial do clube na reunião, representado por Junior Mortosa, era de ceder 10% de sua parte no estádio. No entanto, compreendeu que a estrutura do Serra Dourada não permitiria tal separação.

Os esmeraldinos, mesmo com um espaço maior, não ficaram totalmente satisfeitos com a determinação, embora entendam que foi a mais democrática. Sérgio Rassi teme que 65% seja um espaço insuficiente para seus torcedores e revelou uma expectativa de público, que para a média do campeonato, parece ser superestimada: 30 mil pagantes.

"Eu tenho um pouco de receio com os 65% que nos coube, mas eu espero que tudo dê certo. (Receio) De nossa torcida ser mais numerosa e precisarmos de um percentual maior. Não tem a possibilidade (de ajustar), as divisórias são de estrutura bastante antiga e, infelizmente, ela não permite isso. Foi o que nós conseguimos, de comum acordo, e espero que ocorra tudo normalmente".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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