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Kaká volta com gol e caneta, mas sai de Goiânia derrotado

27 jul 2014 - 18h09
(atualizado em 10/12/2014 às 12h12)
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A festa estava armada para a reestreia de Kaká com a camisa do São Paulo. O camisa 8 até que tentou garantí-la com boa movimentação, dribles e passes e até marcou um gol, o 49º dele com a camisa do São Paulo, mas o retorno do craque ao tricolor paulista foi ofuscado pela eficiência do Goiás nas jogadas aéreas que resultaram nos gols da vitória do time esmeraldino por 2 a 1.

Durante os minutos de aquecimento do São Paulo já no gramado do Serra Dourada, a torcida tricolor não havia ainda recebido Kaká de volta. O único alvo de incentivo dos torcedores era o capitão Rogério Ceni, pois possivelmente não jogará novamente em Goiânia antes de se aposentar.

Quando as duas equipes estavam perfiladas para a execução do Hino Nacional, que acabou não acontecendo, os tricolores que estavam em grande número no Serra Dourada cantaram, “O Kaká voltou, o Kaká voltou, o Kaká voltou!!!”. O meia retribuiu com aplausos e quando o sistema de som do estádio falou seu nome, Kaká ouviu nova onda de incentivo das arquibancadas.

Com a camisa número 8, o meia demorou dois minutos e vinte e dois segundos para tocar na bola pela primeira vez. Errou um passe longo, mas foi o suficiente para inflamar a torcida. Com pouca movimentação, Kaká ficava posicionado mais do lado esquerdo do ataque tricolor.

Aos 5min, Kaká foi para a ponta direita e recebeu em condições de finalizar, mas chutou fraco. A torcida esmeraldina vaiou timidamente a conclusão do craque. Com um corta-luz, Kaká voltou a aparecer, mas o São Paulo não conseguiu dar sequência ao lance.

Se por um lado a torcida tricolor empurrava quando Kaká pegava na bola, a esmeraldina não perdia viagem e tentava desconcentrar o meia. Ficou visível quando ele foi cobrar escanteio perto de onde a torcida do Goiás estava aglomerada.

Kaká era um dos melhores jogadores do São Paulo em campo, com mais mobilidade. Ele aproveitou cruzamento da direita e finalizou com perigo aos 26min do primeiro tempo. Mas o ponto alto foi aos 37min, quando abusou da técnica e da habilidade ao dar uma caneta em Moisés. Na sequência, escorregou na hora de cobrar escanteio e arrancou risadas da parte verde do estádio.

Kaká foi o são-paulino que mais se apresentou ao jogo no Serra Dourada
Kaká foi o são-paulino que mais se apresentou ao jogo no Serra Dourada
Foto: Buda Mendes / Getty Images

Os dois gols do Goiás em jogadas de bola alçada na área esfriaram os ânimos dos tricolores nas arquibancadas. Em campo, o São Paulo teve de se lançar ao ataque, mas não conseguia criar chances claras para diminuir. Incomodado, Kaká procurava mais o jogo, tinha sucesso em jogadas individuais, mas longe de causar perigo ao gol de Renan.

A insistência foi premiada. Aos 30min, o meia recebeu um presente da defesa esmeraldina e diminuiu o placar para o São Paulo. Interessado no empate, Kaká pegou a bola no fundo do gol e a levou para o círculo central.

“Sensação muito boa, uma emoção muito grande quando fiz o gol, passou um filme na minha cabeça. Vai para a minha família, para todos os torcedores que sempre me incentivaram”, disse.

Com sua experiência, Kaká tentava empurrar o São Paulo para o ataque. Chegou a assustar Renan em cobrança de falta, mas o esforço do meia, que jogou o tempo todo, foi incapaz de impedir a derrota tricolor para o Goiás.

Após o jogo, o camisa 8 ainda descartou ter sido o único do São Paulo a contribuir para um melhor desempenho da equipe. "De forma alguma isso existe. Se eu acabei de chegar, como pode ocorrer uma dependência? Hoje foi um resultado atípico. Temos muito a melhorar e vamos evoluir para buscar a recuperação na tabela de classificação", decretou.

Fonte: MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra
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